ARTIGO PUBLICADO POR WALQUÍRIO DO CANÁ - JORNAL CRIAR-T VIDA

O CRACK E O SEU PODER DEVASTADOR

O Crack é um agente destruidor, que degrada não apenas o usuário, mas atingem com fúria também os familiares.

Conheço um professor usuário de Crack que me disse que começou a usar essa droga através de um aluno que era viciado.

Segundo ele, em uma sexta-feira, os professores e alguns alunos saíram para tomarem cerveja e este aluno apresentou a ele e a uma professora a pedra, eles aceitaram e não pararam nunca mais.

Hoje, eu acompanho esta pessoa a pedido da sua mãe, o sofrimento desta família é imenso. Em conversa, sua esposa, em prantos me relatou que o mês passado ele vendeu todas as bonecas da filha para comprar CRACK. A sua mãe também me falou que não aguenta tanta dor, tanto sofrimento que prefere ver ele morto a viver o inferno que estão vivendo. Ela disse que é muito triste ter que recolher o corpo de um filho, mas apesar da dor, ela pronuncia que será um alívio.

Portanto, veja o drama de quem vive esta penúria. É muita infelicidade que as famílias vivem sob o domínio do crack, muitos viciados arrastam seus dramas para dentro de casa e levam familiares a uma codependência emocional.

Muitos, sentindo-se culpados, pais, mães e irmãos passam a aceitar as ações de tortura e a viver em permanente alerta, condicionando seu estado de espírito ao do usuário da droga. O envolvimento com a dependência mascara a visualização de soluções, tira à potencialidade da família de agir em prol do dependente adoecendo toda família e, não raro, os familiares se sujeitam a atos extremos, como pagar dívidas a traficantes, por medo de represália e de violência.

As famílias ficam fora de controle, vão às bocas de fumo atrás do dependente, muitos brigam e se irritam facilmente, ou seja, a casa vira uma desordem, o desespero é grande.

O vício se instala muito rápido, as famílias não tem nem tempo e nem forças para digerir o problema e passam a agir por impulso.

Isto exemplifica bem o drama das famílias, há 13 anos lido com este drama, já ouvi e vi de tudo, porém cada história é uma tristeza para mim.

Também sou vítima, perdi um primo estudante de medicina que jogou a carreira e o futuro no túmulo, tentou suicídio, ficou cego e alguns anos depois veio a falecer. Meus tios tinham uma condição de vida muito boa, bem estruturada e familiar. Eram fazendeiros e donos de farmácia, os irmãos eram gerentes no banco do Brasil.

Isto que relato exemplifica bem o drama vivenciado por muitas famílias seja ela de que classe social for não estão imunes a esta droga. Este meu primo começou a usar drogas na faculdade de medicina, e na sua turma, mais da metade usavam drogas.

O CRACK quando surgiu diziam que era droga de pobres e moradores de rua. Nos últimos tempos, entretanto, a pedra tem subido degraus na escala social e espalhado seus sinais devastadores por toda parte.

Quero fazer uma alerta a todos os leitores e leitoras, as eleições estão chegando e com ela estão surgindo muitos políticos oportunistas, querendo explorar os eleitores, pousando de bonzinhos e prometendo a ajudar as famílias que sofrem com este drama. Cuidado! Não se iluda. Vocês conhecem todos eles e nunca ouviu falar deste trabalho, não é mesmo? Estes são os falsos mensageiros que fazem de tudo para praticar o estelionato eleitoral, vocês nunca viram ou souberam que estas pessoas colocaram as mãos na massa para ajudar o povo. Principalmente agora que segundo foi relatado no Jornal Nacional que a saúde e as drogas estão entre os 3 principais temas eleitorais. São candidatos copa do mundo, aparecem de 4 em 4 anos são como CAVIAR. É COMO DISSE A MÚSICA, você sabe o que é caviar? Nunca vi, nem comi, eu sou ouço falar.

Cuidado como candidatos caviar, você só vai ouvir falar. Não deixe ser enganado por estas pessoas sem sentimentos e sem razão. O custo social do uso de drogas é altíssimo e ninguém tem dúvida de que o consumo é prejudicial, causa danos, destrói vidas e famílias.

PENSEM!

WALQUÍRIO DO CANÁ

Histórias para crescer

Histórias para crescer
O PODER DA LÍNGUA Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: - Língua ?!! Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: - A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É Com a língua que pedimos água... Iguaria... dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo... O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. -Língua, outra vez? Disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É Com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É Com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe... Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que falar é prata, calar é ouro. Walquírio do Caná

Heroína

Heroína: É uma das drogas mais devastadoras, altamente viciante – causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba. Usuários relatam uma sensação de intenso prazer, bem-estar e euforia após o uso da heroína, assim como diminuição de sensações como dor, fome, tosse e desejo sexual. A respiração, pressão arterial e frequência cardíaca ficam aumentadas à medida que a dose aumenta, fazendo com que o usuário se sinta aquecido, pesado e sonolento. Altas doses podem causar náuseas, vômitos e intenso prurido (coceira).

Maconha

Maconha: Uma das drogas mais populares, ela é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

Ecstasy

Ecstasy: Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc. Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, cãimbras ou dores musculares.

Cocaína

Cocaína: É o pó produzido a partir da folha de coca. O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.

Tabaco

Tabaco: É o nome comum dado às plantas do gênero Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul, das quais é extraída a substância chamada nicotina. Os principais malefícios à saúde referem-se às doenças do sistema cardiovascular, infarto do miocárdio (ataque cardíaco), doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e enfisema, e câncer, particularmente câncer de pulmão e câncer de laringe e boca.

Crack

Crack: É a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante. O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo à necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegará inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.

Criação e edição: Jornalista Euza Ferreira

Criação e edição: Jornalista Euza Ferreira
Breve história das drogas. A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios e seus adeptos (celebridades famosas)

Gênesis

Gênesis
Gênesis O livro da Bíblia relata um episódio de bebedeira de Noé

Também nos anos 70

Também nos anos 70
... o uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado.

Meados de 1970

Meados de 1970
Ex-jogador Casa Grande recém-saído de uma clínica de reabilitação, Casagrande revelou para Serginho Groisman, que a dependência química começou ainda na adolescência, ou seja, na década de 70. “Venho de uma geração em que os ídolos morreram de overdose. Admirava Jim Morrison. Quando comecei, não foi com maconha. Eu usava cocaína e heroína. Cheirava e me injetava, mas não achava que isso era doença. Pensava que podia parar, mas a dependência química é progressiva, fatal e incurável. Vou ter que conviver com ela até o fim da minha vida, mas nunca mais quero ter uma overdose na frente do meu filho de 12 anos." Na época de jogador, o comentarista afirmou que a adrenalina dos jogos era a pior aliada na luta contra as drogas. “Aqui no Brasil, eu usava maconha e cocaína na véspera dos jogos, gostava da sensação de prazer. Mas quando você pára de jogar, no dia seguinte não é ninguém. Senti falta daquela adrenalina, queria de volta a emoção dos estádios cheios. Foi quando caí de cabeça nas drogas”, disse Casagrande. Mas a revelação mais bombástica veio durante o relato do ano de 2006 quando o próprio se internou por 40 dias. Casagrande contou que ao sair da clínica, ele teve uma das piores recaídas. E o motivo? Influência do filme “Ray”. “A dependência química é sutil, vem de repente. Vi o personagem na fissura e pensei: quero me injetar agora”, contou. O ex-jogador atribui sua atual recuperação ao filho Vítor Hugo, de 22 anos, que o internou em uma clínica por oito meses.

1970

1970
Bill Murray (Famoso ator norte-americano) foi preso após tentar embarcar no aeroporto de Chicago, portando quase 9 quilos de maconha.

Anos 70

Anos 70
Na década de 70, Nelson Ned com sucessos um atrás do outro, entre eles a música Tudo Passará, veio também à dependência pelas drogas e o quadro clinico depressivo, com a conseqüente perda de toda a sua fortuna. Na década de 90 tornou-se evangélico e gravou músicas Gospel, mas as dificuldades de locomoção (freqüentemente precisava da ajuda de uma cadeira de rodas) e as fortes dores o impediram de permanecer nos palcos.

Finalzinho da década de 70

Finalzinho da década de 70
Morre por overdose de heroína a cantora Janis Joplin

1971

1971
Morre Jim Morrison, integrante do "The Doors", por overdose de heroína

1975

1975
A Holanda libera a venda de maconha em estabelecimentos específicos, os coffee-shops

1976

1976
David Bowie (Músico e ator) conhecido pelo seu trabalho musical dos anos 70 e 80 e pela sua alta influência no mundo da música, mais especificamente do rock, foi preso em por posse de maconha. A pena máxima que ele teria que cumprir seria de 15 anos, mas as acusações foram posteriormente retiradas e Bowie foi liberado.

1977 - morre o rei do rock

Elvis Aaron Presley não era apenas um cantor popular, mas sim ícone cultural da juventude e conhecido no mundo musical como “rei”. Nasceu no Mississipi, em 08 de janeiro de 1935, morreu no dia 16 de agosto de 1977 devido ao constante uso de drogas e álcool.

Elvis era também ator conhecido da época e estrelou vários sucessos de bilheteria. Ele está entre os cantores pop mais renomados de todos os tempos e ganhou inúmeros prêmios. O mito foi tão grande que até os dias de hoje pessoas acreditam que o rei está vivo.

Agosto de 1977

Agosto de 1977
Elvis é declarado morto vitíma de um ataque cardíaco no dia 16 de Agosto de 1977. A necrópsia revelou a ingestão de oito ou mais drogas (entre outras morfina, valium e valmid), responsáveis por sua morte.

Também em 1977

Também em 1977
Bob Marley, o mais famoso cantor de reggae, conhecido pela sua associação com a maconha, Marley foi somente preso em 1977, naturalmente, por posse da droga.

1977

1977
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo

1978

1978
O MDMA começa a ser usado amplamente como droga recreacional, e passa a ser conhecido como ecstasy

Década de 80

Década de 80
Surge o crack, tipo de cocaína em pedra com alto poder de dependência, acessível às camadas mais pobres da população

Na década de 80

Na década de 80
O cantor Silvinho, criador do hit Ursinho Blau Blau, envolveu-se com drogas na década de 80 e perdeu tudo.

Nos anos 80

Nos anos 80
O preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação

Meados de 1980

Meados de 1980
Paul McCartney fica 10 dias preso no Japão por porte de maconha

Também na década de 80

Também na década de 80
Cazuza foi um poeta da música brasileira Jovem de classe média e homoafetivo. Mesmo assim, sempre se declarou abertamente gay e usuário de drogas, como gatinhos, haxixe, ecstasy, cocaína, pó de mico, etc. Levou uma vida tão louca como curta.

Final da década de 80

Final da década de 80
A Holanda dá início ao primeiro programa de distribuição de seringas e agulhas a viciados em heroína, para diminuir a incidência de hepatite no país

1980- James Timothy Hardin


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Nasceu em 23 de dezembro de 1941, no estado de Oregon, nos Estados Unidos. Compositor popular que também tocava piano e guitarra. Algumas de suas canções como “Reason to Believe” têm sido cobertas por artistas conhecidos em níveis mercadológicos. Ele morreu de overdose de heroína em 1980.

1982

1982
A cantora Elis Regina morreu em 1982, aos 36 anos: overdose de cocaína

1985

1985
O ecstasy é proibido nos Estados Unidos e inserido na categoria dos psicotrópicos mais perigosos

1986

1986
Boy George, um dos cantores mais famosos e exêntricos da década de 80, à frente do grupo Culture Club, grupo do movimento New Wave fundado em 1982. Envolvidos em escândalos e drogas. Foi preso em 1986 por posse de maconha.

1987

1987
O ecstasy se torna parte integrante da cultura rave britânica após ser popularizado por clubbers em festas promovidas em Ibiza, na Espanha

1989

1989
O Brasil copia o programa de distribuição de agulhas da Holanda

Década de 90

Década de 90
O cantor TIM Maia, na década de 90, diversos problemas assolou a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo, e ainda a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e o agravamento de seu grau de obesidade.

1990

1990
Charlie Sheen (Ator norte-americano) faz jus à fama de problemático. Nos anos 90, o ator afundou-se no álcool e nas drogas. Foi preso e quase morreu de overdose.

Meados de 1990

Meados de 1990
Felipe Camargo a década de 1990 foi marcada por um período de ostracismo em sua carreira. Além do seu envolvimento com as drogas e o casamento conturbado com Vera, envolveu-se em um acidente no qual o jovem de então 21 anos, Agostinho Dias Carneiro Júnior, veio a falecer.

Também em 1990

Também em 1990
Ex integrante da banda de axé Olodum Lázaro 41 anos rendeu-se a Deus. Depois de viver momentos de fama passou por momentos de fracassos, onde o mesmo tornou-se viciado em maconha e cocaína na década de 90, ocasião em que um crente pregou evangelho a ele. Agora convertido congrega na Igreja Batista Lírio dos Vales em Salvador, tornando-se o Irmão Lázaro.

Anos 90

Anos 90
Renato Russo em 1990 assume publicamente ser homossexual e descobre ser portador do vírus da AIDS. Renato também conhece a maior paixão de sua vida, o americano Scott, que lhe vicia em heroína. Com Renato afundado no vício, em dezembro de 1991 é lançado o mais belo disco do Legião Urbana: “V” mostra todas essas mudanças na vida de Renato, com músicas falando de drogas. Teatro dos Vampiros e O Mundo anda tão Complicado viram hits. Renato Russo estava tão afundado no vício, que, durante a turnê deste disco, quando o Legião estava excursionando pelo nordeste, alguns shows tiveram que ser desmarcados, já que Renato estava caindo de bêbado e com fortes tendências suicidas. Em 1993, Renato Russo se interna uma clínica e se livra do vício das drogas e da bebida.

No final de 1990

No final de 1990
Logo após sua saída do grupo Polegar, entre o final da década de 80 e início da década de 90. No fim da década de 1990, tornou-se notório e se viu envolvido com o mundo das drogas, consumia cocaína, maconha, crack e outras substâncias, chegou ao ponto de ser expulso de casa e viver alguns meses como um mendigo. Foi preso duas vezes, a primeira supostamente por um mal-entendido, a outra devido a posse ilegal de armas no ano de 2005. A partir do ano 2000, segundo suas próprias palavras, largou o vício após ser internado em uma clínica para dependentes químicos. Atualmente trabalha como voluntário em uma clínica para recuperação de usuários de drogas e é repórter no programa A tarde é sua com a apresentadora Sônia Abraão.

Década de 90 – 1990, 1993 e 1996

Década  de 90 – 1990, 1993 e 1996
Snoop Dogg (Famoso ator e rapper Americano). A lista de problemas com a justiça é enorme. Em 1990 foi preso por porte de cocaína, em 1993 foi detido com arma de fogo, em 1996 acusado de matar o membro de uma gangue.

1992

1992
O então presidente norte-americano Bill Clinton admite ter fumado maconha em juventude, mas disse que nunca tragou

1994 - Kurt Cobain

Em 08 de abril de 1994, o corpo de Cobain foi descoberto na sua casa em Washington por um eletricista chamado Gary Smith, que tinha chegado a instalar o sistema de segurança. Para além de pequena quantidade de sangue saindo da orelha de Cobain, o eletricista relatou não ter visto nenhum sinal visível de trauma. Mas tarde foi encontrada a arma de fogo que teria sido usado no suposto suicídio, junto com remédios e bebidas alcoólicas.

Lutas contra o vício em heroína, doenças e depressão, bem como as circunstâncias de sua morte tornaram-se temas de fascinação em todo o mundo.

1995 - Jerry Garcia

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Jerome John Jerry Garcia foi enigmático homem de frente do grupo denominado The Grateful Dead. Nasceu no dia 1 de agosto de 1942, em São Francisco, Califórnia.

Ele morreu de ataque cardíaco gerado por droga que usou após longo período de reabilitação, no mês agosto de 1995. Garcia também estava em constante guerra com seu vício em drogas como heroína e cocaína.

1996

1996
Queen Latifah (Famosa rapper e atriz americana) em 1996 foi detida por carregar uma pequena quantidade de maconha e uma arma. O resultado foi uma multa.

Também em 1996

Também em 1996
Lil Kim a rapper conhecida por seus trajes, ou falta dele, foi presa por posse de maconha em 1996.

Em 1996

Em 1996
Durante sua passagem pelo Coritiba, Dinei foi pego no exame antidoping. O resultado acusou uso de cocaína, droga que o jogador admitiu ser usuário. Como punição, o atacante foi suspenso por 240 dias.

1997

1997
Allen Iverson (Jogador de basquete da NBA) foi acusado por porte de maconha, em 1997, e acabou fazendo serviços comunitários.

1998

1998
Kareem Abdul-Jabbar (ex-jogador de basquete que jogou durante 20 anos na NBA, foi descoberto portando uma pequena quantidade de maconha em um aeroporto de Toronto. Em 2000 foi detido por dirigir sob a influência de maconha. Quando foi interrogado, disse que usava a droga para ajudar a combater as náuseas causadas pela enxaqueca.

Início de 2000

Início de 2000
Whitney Houston uma das mais populares e famosas artistas das décadas de 1980 e 1990. Em 2000 a cantora reconheceu à imprensa que consumia cocaína, maconha e outros tipos de drogas. O primeiro single do novo cd, “Whatchulookinat” foi um grande fracasso nos Estados Unidos talvez pelo seu tom meio agressivo onde Whitney critica a todos aqueles que falam que sua carreira está terminada e sobre os relatos de sua dependência química. Depois disso mergulhou profundamente no mundo das drogas, chegando a abandonar sua carreira.

2000

2000
Cássia Eller a sua faceta mais negra incluía grandes problemas com álcool e drogas. Em 2000, Cássia Eller concluiu uma cura de desintoxicação que durou dois anos. Segundo os relatos da cantora, sentia-se limpo de drogas em 2001 exatamente o ano em que ela faleceu.

Século XXI

Século XXI
Aumenta o que os especialistas chamam de "mania ocidental por pílulas", que é o consumo exagerado de medicamentos

Início de uma nova era

Início de uma nova era

2001

2001
Os Estados Unidos financiam o combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia

Também em 2001

Também em 2001
Jennifer Capriati (Tenista) foi número 1 do mundo no ranking da WTA e venceu três torneios de Grand Slam além da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de 1992. O estrelato acarretou alguns problemas à tenista, que acabou se envolvendo com maconha e chegou a ser presa por roubar um anel antes de se recuperar e chegar ao topo do ranking em 2001.

Meados de 2001

Meados de 2001
Portugal descriminaliza o consumo de qualquer droga

Final de 2001

Final de 2001
O Canadá é o primeiro país a regulamentar o uso medicinal da maconha

2002

2002
Sebastian Bach foi preso carregando dois sacos (cerca de cinco gramas) de maconha e alguns papelotes.

2003

2003
O governo do Canadá anuncia que vai vender maconha para doentes terminais. Pela primeira vez um país admite o plantio e comercialização da maconha

2004

2004
Macaulay Culkin foi condenado a um ano de cadeia por posse de drogas. Em setembro de 2004, a polícia o flagrou com 10 gramas de maconha e pacotes de Xanax, um remédio para tratar depressão e síndrome do pânico. Além da pena, o ator foi multado em 540 dólares.

Abril de 2004

Abril de 2004
O ator Marcello Antony foi preso em abril de 2004 foi preso, em Porto Alegre, comprando maconha.

2005

2005
O jornal britânico "Daily Mirror" publica imagens da modelo Kate Moss consumindo maconha

2006

2006
No Brasil, em junho de 2006 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de cola de sapateiro para menores de 18 anos

Meados de 2006

Meados de 2006
Haley Joel Osment o jovem ator norte Americano, que ficou famoso por seu trabalho no suspense O Sexto Sentido, quando Haley interpretou o garotinho Cole contracenando com Bruce Willis, onde imortalizou a frase “Eu vejo gente morta”. Envolvimento: Em 2006 Osment foi preso por porte de maconha e por conduzir sob o efeito de álcool.

Final de 2006

Final de 2006
George Michael (Famoso cantor norte-americano) em 2006 o músico foi preso com maconha, após cochilar na direção do automóvel e atrapalhar o trânsito no norte de Londres. Meses antes, Michael já havia sido preso por porte de drogas e admitiu que a prisão havia sido por sua “própria e estúpida culpa”.

2007

2007
Mischa Barton atriz que ficou conhecida por seu trabalho na série teen The OC. foi presa em 2007. Ela teve seu Range Rover parado pela polícia, e foi presa por dirigir bêbada e estar em posse de narcóticos ilegais, além de não ter uma carteira de motorista válida.

Amy Winehouse e as drogas 2008, 2009, 2010 e 2011

Amy Winehouse e as drogas 2008, 2009, 2010 e 2011
Em 2008, Amy enfrentou sérios problemas com a saúde e a polícia. Foi vista em um vídeo, no site do jornal britânico The Sun, usando crack, em janeiro de 2008, e três dias depois foi internada numa clínica onde ficou vigiada vinte e quatro horas por dia.[39] Também em 2008, foi presa duas vezes por agressão e dirigir bêbada. Em 2009, se separou de Blake[40], iniciando um romance com o diretor Reg Traviss. E, em 2010, Winehouse voltou ao tratamento e se afastou temporariamente da música. Aproximadamente onze meses depois, em 23 de julho de 2011, Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, Inglaterra.

2008 e 2010

2008 e 2010
O ator Fábio assunção, em 2008, a emissora decidiu afastá-lo do elenco de Negócio da China, a novela das 6 que estreou em outubro e da qual era o protagonista. O afastamento deve-se à dependência de cocaína, e foi decidido porque sua permanência se tornara impossível. Fábio estava irreconhecível. Não conseguia mais decorar os textos. Começou a dormir pelos cantos do estúdio – sonolência decorrente do uso de calmantes que tomava para conseguir descansar um pouco à noite – e deixou de ensaiar com os colegas, uma praxe antes das gravações. Fumava sem parar e o trabalho da equipe de maquiadores aumentou bastante, porque era preciso disfarçar os reflexos das noites em claro – o que nem sempre funcionava. Em 2010, o ator teve uma recaída fortíssima, Fábio Assunção passou por um novo tratamento em uma clínica no bairro dos Jardins, em São Paulo. A crise do ator foi motivada por uma briga com sua namorada (com quem vive junto), Karina Tavares, que está grávida de pouco mais de três meses na época. Em seguida, em novembro do decorrente ano, deixou a próxima novela das oito da Globo, Insensato Coração. Na ocasião, em nota oficial, ele afirmou que a decisão foi tomada porque percebeu que não é o “momento para enfrentar" o ritmo intenso de uma trama das oito.

2009

2009
Michael Jackson tinha níveis letais do potente analgésico Demerol e do substituto da heroína, Metadona, em seu corpo quando morreu, segundo o jornal The Sun. Os exames mostraram que o pop star tomou um coquetel de drogas fortes o suficiente para matar qualquer pessoa normal, instantaneamente. Porém, ele as consumia há tanto tempo, que seu corpo se tornou tolerante a essas doses de remédios, até o colapso fatal.

Julho 2011

Julho 2011
Vera Fischer tem um forte envolvimento com drogas que já dura mais de 20 anos, o que a fez, inclusive, perder a guarda dos filhos diversas vezes, mas ela os recuperou e os criou. A atriz foi internada por decisão própria, em julho de 2011, numa clínica de reabilitação para dependentes químicos, na Barra da Tijuca - RJ, pois ainda não se livrou do vício. Essa é a terceira vez que está sendo internada.

Agosto 2011

Agosto 2011
Sócrates admite dependência de álcool. Em entrevista exclusiva ao Fantástico, ex-jogador diz que sai mais forte após escapar da morte. Depois de passar por uma internação de emergência, Sócrates, o ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, voltou sábado (27) para casa e contou para a equipe do Fantástico como a bebida quase o levou à morte. Aos 57 anos, ele reconhece que era dependente de álcool.

Em dezembro de 2011 morre Amy wine House

Em dezembro de 2011 morre Amy wine House
Em dezembro de 2011 morre Amy wine House, aos 27 anos de idade. Em 2008, Amy enfrentou sérios problemas com a saúde e a polícia. Foi vista em um vídeo, no site do jornal britânico The Sun, usando crack, em janeiro de 2008, e três dias depois foi internada numa clínica onde ficou vigiada vinte e quatro horas por dia.[39] Também em 2008, foi presa duas vezes por agressão e dirigir bêbada. Em 2009, se separou de Blake[40], iniciando um romance com o diretor Reg Traviss. E, em 2010, Winehouse voltou ao tratamento e se afastou temporariamente da música. Aproximadamente onze meses depois, em 23 de julho de 2011, Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, Inglaterra.

2012

2012
A cantora morreu depois de tomar um coquetel de medicamentos antidepressivos A mídia corporativa está dizendo que passarão de “seis a oito semanas” antes que saibamos com certeza como Whitney Houston morreu. Até lá, espera-se que ninguém mais esteja prestando atenção, uma vez que já foi reportado que a cantora foi morta por consumir um coquetel de drogas farmacêuticas. A cantora de 48 anos foi encontrada morta em sua banheira no hotel Beverly Hilton em Beverly Hills, na Califórnia, neste sábado. MORTE DE WHITNEY HOUSTON – SEGREDOS REVELADOS!!! “Uma autópsia foi realizada em Whitney no sábado, mas não será determinada a causa da morte porque esta autópsia aguarda relatórios toxicológicos”, disse Ed Winter à CNN, assistente chefe do departamento de medicina legal do condado de Los Angeles. “Winter se recusou a liberar as descobertas iniciais do médico legista a respeito das causas da morte, dizendo que os resultados laboratoriais seriam entregues num prazo de seis a oito semanas.” Adicionar Comentário Entretanto, o site TMZ dá conta de que a família de Whitney já foi informada pelos representantes do departamento de medicina legal do condado de que “a cantora não morreu devido a afogamento, mas do que parece ser uma combinação de Xanax com outros medicamentos controlados misturados com álcool.” Nenhuma droga ilegal foi encontrada no quarto de hotel de Whitney, “mas medicamentos controlados estavam no local”, incluindo “vários frascos de remédios”. A despeito do rumor de que álcool foi um dos responsáveis por sua morte, “Não há evidência alguma de que Whitney estava bebendo álcool em seu quarto. Whitney tinha “uma pletora de sedativos, incluindo Lorazepam, Valium, Xanax e um remédio para dormir que foi encontrado em seu quarto de hotel”, de acordo com reportagem de Radar Online. Os canais da mídia corporativa evitaram amplamente discutir as múltiplas reportagens dando conta de que foram drogas farmacêuticas que causaram a morte de Houston porque o sistema precisa esconder o fato de que drogas farmacêuticas, antidepressivos psicotrópicos em especial, matam mais pessoas do que substâncias ilegais, à razão de 300 por cento. “Medicamentos controlados matam mais de 200.000 americanos todos os anos – até mesmo quando tomados sob orientação médicas e sem abuso!”, observa Mike Adams, do site Natural News. Em comparação, não há nenhum caso documentando comprovando que maconha já tenha matado alguém, apesar do fato de que é ilegal nos Estados Unidos. “Whitney Houston não é apenas um dos incontáveis americanos que são vítimas das grandes indústrias farmacêuticas, as quais se importam muito mais com os seus lucros corporativos do que com as vidas de pessoas reais. E hoje, nós perdemos mais um artista americano icônico cuja vida foi ceifada pelo vício, por medicamentos controlados e por toda ‘cultura de remédios’ que existe nos Estados Unidos atualmente”, escreveu Mike Adams, chamando a atenção para o fato de que o comportamento errático antes de sua morte claramente indicava que ela estava sofrendo dos efeitos colaterais de drogas psiquiátricas, incluindo o Xanax, do qual se sabe que causa comportamento estranho e pensamentos suicidas. Com as duas indústrias de mãos dadas, não espere que a mídia corporativa faça algo para prejudicar sua relação com o elefante branco farmacêutico e multibilionário, como expor a verdade sobre a causa da morte de Whitney. A grande indústria farmacêutica gasta mais dinheiro em promoção e anúncios do que gasta com pesquisa e desenvolvimento, sendo que uma grande parte desta quantia vai para as grandes redes de comunicação, por isso não pense por um segundo que canais como CNN, NBC e CBS estarão ansiosos demais para fazer a conexão entre Whitney consumindo drogas farmacêuticas e a sua morte prematura. FONTE http://www.infowars.com/establishment-media-hides-fact-that-big-pharma-killed-whitney-houston/

Em 2013 - Cory Monteith, ator de 'Glee', morreu após misturar heroína e álcool

Cory Monteith morreu após misturar heroína e álcool, confirmaram as autoridades canadenses após a autópsia realizada na segunda-feira (15). O resultado foi divulgado pelo departamento de polícia de Vancouver, no Canadá. Nesta terça (16), os legistas do caso divulgaram laudo com a causa da morte de Monteith. Ele morreu após "misturar tóxicos, incluindo heroína e álcool".

O ator da série "Glee" foi achado morto em um quarto do hotel Fairmont Pacific Rim, em Vancouver, no último sábado (13). De acordo com o site TMZ, Monteith levava vidas distintas na cidade canadense, onde nasceu, e em Los Angeles, cidade norte-americana em que a série "Glee" é gravada.

O ator, que tinha 31 anos, conseguia ficar sóbrio quando estava com a namorada, Lea Michele, que vive a personagem Rachel Berry no seriado, e com os outros amigos do elenco. Segundo uma fonte do site, a equipe de "Glee" sabia do vício do ator, mas afirma que ele nunca apareceu alterado no set de filmagens. No entanto, Monteith sofria recaídas quando visitava a família no Canadá, usando drogas e álcool ao reencontrar conhecidos.

No ar desde 2009, "Glee" teve este ano sua pior média de audiência, mas tem mais duas temporadas já confirmadas. Os produtores, no entanto, ainda nao revelaram o que irá acontecer a Finn Hudson, personagem de Monteith.

O ator deixou ainda ao menos dois filmes inéditos, "All the wrong reasons" e "McCanick", ambos em fase de pós-produção, de acordo com o site IMDb. Além disso, ele também faz parte do elenco de "Glee Live! at Radio City Music Hall", longa derivado da série que o tornou famoso.

Em março 2013 - Overdose de cocaína matou cantor Chorão, conclui laudo do IML

Em março 2013 - Overdose de cocaína matou cantor Chorão, conclui laudo do IML
Uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, do grupo Charlie Brown Jr., aponta o laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. O vocalista da banda foi encontrado morto em 6 de março no seu apartamento na Zona Oeste da capital paulista. O laudo considera resultados do exame toxicológico número 5054/2013 do Instituto Médico-Legal (IML) feito no corpo de Chorão. O exame toxicológico apontou que o corpo apresentava 4,714 microgramas da droga por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa da morte foi "intoxicação exógena devido à cocainemia". O documento foi divulgado em entrevista pela Polícia Civil às 19h30, mas os detalhes foram adiantados com exclusividade pelo G1. O laudo necroscópico, que tem o número 758/2013, será anexado ao inquérito da Polícia Civil. Após ser concluído, o inquérito será encaminhado ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça. O processo pode ser arquivado. O psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicou a definição constante do laudo. “Isso significa que ele morreu após consumir grande quantidade de cocaína”, disse Fidalgo, comentando os termos do documento. O especialista não participou da investigação. De acordo com o especialista, o excesso da droga pode ter causado um infarto ou um acidente vascular cerebral. “[A cocaína gera] muita adrenalina, gera aumento da pressão, aumento da frequência cardíaca e respiratória, sobrecarga cardíaca e, com isso, tem menos sangue chegando no coração e no cérebro”, explicou o especialista. Segundo ele, pela idade de Chorão, a hipótese mais plausível é a de ataque cardíaco. “Se tivesse mais de 50 anos, provavelmente seria um AVC isquêmico”, acrescentou o psiquiatra. Overdose era uma hipótese considerada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O corpo do artista foi achado caído por um segurança e um motorista dele, no imóvel que mantinha em Pinheiros. Peritos também encontraram pó branco e caixas de medicamentos e bebidas espalhadas no local, que estava parcialmente destruído. Os depoimentos da ex-mulher do vocalista e dos integrantes do Charlie Brown Jr. confirmaram que o cantor fazia uso de entorpecentes. Em seu depoimento ao DHPP, a estilista Graziela Gonçalves havia dito que "perdeu" o cantor "para as drogas". Ela chegou a dizer a jornalistas que tinha se separado de Chorão porque ele estava viciado em cocaína. O artista estaria deprimido com a separação e por isso teria aumentado o consumo de drogas. Perfil O cantor e letrista, que faria 43 anos em 9 de abril, liderava a banda fundada por ele na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1992. Em 15 anos de carreira, o Charlie Brown Jr lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Ao todo, o grupo vendeu 5 milhões de cópias. Além de vocalista, Chorão era responsável pelas letras do Charlie Brown Jr. e pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2005, o trabalho "Tâmo aí na atividade” foi premiado com o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro, o que se repetiu em 2010 com "Camisa 10 joga bola até na chuva". No ano passado, o Charlie Brown Jr. lançou "Música Popular Caiçara", álbum ao vivo que marcou o retorno dos integrantes Marcão e Champignon à banda. Eles haviam deixado o grupo em 2005. As apresentações aconteceram em Curitiba e Santos. A produção do trabalho foi feita por Liminha e os shows tiveram participação de Falcão (O Rappa), Zeca Baleiro e Marcelo Nova. Das 15 faixas do CD, a única gravada em estúdio é "Céu azul". O vocalista foi também roteirista do filme "O magnata" (2007), do diretor Johnny Araújo, e do longa “O cobrador”, ainda em andamento. Como empresário, administrou marcas de skate, como a DO.CE, fundada por ele em 2009, e viabilizou a realização de grandes eventos de skate no Brasil, além de manter o espaço Chorão Skate Park, em Santos, desde 2006. A estreia do Charlie Brown Jr aconteceu em 1997 com o lançamento do álbum "Transpiração contínua prolongada". O trabalhou conseguiu o certificado de disco de platina ao vender mais de 250 mil cópias e tem como singles os sucessos "O coro vai comê", "Proibida pra mim", "Tudo que ela gosta de escutar", "Quinta-feira" e "Gimme o anel". Fonte: G1

terça-feira, 19 de março de 2013

A morte de Chorão e o consumo de drogas

Por Demarchi Da Istoé Amor, drogas e solidão Como as drogas afastaram o vocalista da banda Charlie Brown Jr. da mulher, o levaram à depressão e precipitaram sua morte Natália Mestre, Rodrigo Cardoso e Suzana Borin Ele transitou pelo sucesso e o fundo do poço com a fúria própria de quem é intenso em tudo o que faz. Em uma mistura de desordem e criatividade, moldadas a partir da separação dos pais e da mudança, na adolescência, de São Paulo para Santos, Alexandre Magno Abrão se transformou em Chorão, o vocalista da banda Charlie Brown Jr. Expoente do rock nacional, embalou sonhos e inquietações da juventude com sua música nos últimos 20 anos. Chorão, porém, sucumbiu à própria dor. Na madrugada da quarta-feira 6, foi encontrado morto em seu apartamento na zona oeste paulistana. Tinha 42 anos. Estava de bruços no chão da cozinha, com as mãos ensanguentadas, em meio a latas de refrigerante e energético, garrafas de bebidas alcoólicas, ansiolíticos e móveis quebrados. Havia, ainda, um pó branco que a polícia suspeita se tratar de cocaína. “Tentei de tudo para salvar o Chorão”, afirmou, em entrevista exclusiva à ISTOÉ, a estilista Graziela Gonçalves, 41 anos, ex-mulher do roqueiro. Chorão tinha mergulhado em um processo depressivo após ter se separado de Graziela, com quem estava casado havia 15 anos. Essa é a tese defendida por amigos e familiares do cantor. Esse revés afetivo, isoladamente, porém, não precipitou a morte do roqueiro. À ISTOÉ, Graziela revelou que o cantor vinha usando drogas há quatro anos – e há um ano e meio, compulsivamente. Mais: ela, Thais Lima, a primeira mulher do músico, o filho de Thais com Chorão, Alexandre, 23 anos, e a empresária da banda procuraram um advogado para providenciar uma internação involuntária do artista. Queriam levá-lo à revelia para uma clínica de recuperação para dependentes químicos, pois o processo autodestrutivo do cantor vinha se acelerando. “Mas não deixaram que ele fosse internado”, diz a estilista. Depois dessa tentativa frustrada, Graziela resolveu se afastar do marido. Graziela conta que quando Chorão voltou a consumir drogas, quatro anos atrás, ele estava cansado e ainda chateado com o fim da formação original da banda, ocorrida em 2005. Na época, o baixista Champignon, o guitarrista Marcão e o baterista Renato Pelado romperam com o amigo alegando “divergências musicais”. O baixista e o guitarrista retomaram a parceria com o roqueiro em 2011, mas as feridas, segundo ela, nunca cicatrizaram. “Pesou muito a separação do grupo. O Chorão se sentia injustiçado”, afirma Graziela. “Ele tinha seus dilemas, seus demônios e, quando estava mal, a coisa ficava mais problemática.” O encontro derradeiro do casal aconteceu na última semana de fevereiro, quando o cantor, de férias da banda e já afastado da mulher, foi até o apartamento da estilista, em Santos. Ali, Graziela voltou a insistir para que o ex-marido iniciasse um tratamento contra a dependência química e disse que sentia muita saudade dele. “Antes do Chorão ir embora, eu tive a certeza de que era a última vez que eu o via, porque ele me disse: ‘Eu quero que você me prometa que, se acontecer alguma coisa comigo, você vai ficar bem’.” Ela diz que não deixou de monitorar o ex-marido e falou com ele por telefone com frequência até três dias antes da sua morte. A partir daí, Chorão teria deixado de atender as ligações dela. “Ele sempre me dizia, antes de desligar o telefone: ‘Não duvide do meu amor por você’”, recorda. Quando o encontrou morto, após inúmeras tentativas de falar com ele pelo telefone, o motorista Atalla acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No apartamento – que não possuía muita mobília porque, segundo pessoas ligadas à família, era uma espécie de reduto de consumo de drogas de Chorão – além de manchas de sangue espalhadas por paredes, portas e interruptores quebrados, policiais encontraram um canudo feito com uma folha de cheque ao lado do pó branco e um catálogo de filme pornô. Figura expansiva em cima do palco, fundador da banda de rock que lançou 11 álbuns, vendeu cinco milhões de cópias e ganhou dois Grammy Latino, Chorão, longe dos holofotes, vinha ultimamente oscilando entre momentos de desilusão e empolgação com o seu futuro na música. Ele dizia estar cansado da rotina de shows e mais empolgado com os momentos em que vivia com um skate debaixo dos pés do que com um microfone na mão. “Ele estava pensando em diminuir o ritmo de shows, almejando uma tranquilidade maior para a sua vida”, afirma Atalla. Na semana anterior ao seu falecimento, porém, o roqueiro resolveu visitar o estúdio de uma rádio em São Paulo sem aviso prévio. Chegou lá com o filho Alexandre e uma música inédita a tiracolo e passou duas horas no ar. Nos bastidores, ao final, comentou o quanto se sentia abalado com a separação. Uma pessoa do círculo de amizades do roqueiro ouviu durante a fase crítica do casamento a seguinte frase: “Acho que não sirvo para ficar com ninguém mesmo. Ninguém me entende, sou um destruído na vida”. Essa montanha-russa emocional era testemunhada pela família. “Ele estava bastante atormentado, dizia que se sentia absolutamente sozinho”, conta a apresentadora de tevê Sonia Abrão, prima do cantor. Filho de uma empregada doméstica e de um empresário, Chorão passou a manifestar, ultimamente, intensa saudade que sentia do pai, falecido há cerca de dez anos, com quem viveu uma relação de amor e ódio. O cantor cresceu indignado com o fato de o pai não ter dado o devido suporte à sua mãe, Nilda, após a separação do casal. “O Chorão e a mãe, que vendia pastel, chegaram a ser despejados de uma casa porque não tinham como pagar o aluguel”, diz um amigo, lembrando que o cantor, em Santos, não concluiu o ensino fundamental e praticamente se educou nas ruas. Mas, nos últimos tempos, o roqueiro sofria por nunca ter conseguido dizer ao pai que o amava, segundo esse amigo. “Soube que ele disse a um primo que queria se encontrar com o pai”, conta Sonia. A última vez que Chorão esteve reunido com a família foi no Natal, no apartamento do cantor, em Santos. Apenas sua irmã Kátia, que mora em Luxemburgo, não estava presente. Até mesmo a sua mãe, Nilda, de 80 anos, que mora em São Paulo e teve recentemente um acidente vascular cerebral (AVC) compareceu. O cantor já passava por uma fase complicada no casamento, mas mostrou-se animado e feliz. Não comentava com a família sobre a depressão que o abatia às vezes. Não era do seu estilo demonstrar fraqueza em público. “As pessoas só têm a imagem do meu tio como o louco skatista ou qualquer coisa assim. Ele era muito mais do que isso. Era extremamente amoroso em casa com todos, um pai para mim e um ídolo para nós”, afirma Amanda Abrão, sobrinha do artista. “Sempre foi amável e sempre nos ajudou financeiramente também.” A generosidade era uma característica do cantor. Costumava distribuir gorjetas gordas nos bares e restaurantes que frequentava. Na semana anterior à sua morte esteve no Sujinho, no centro de São Paulo, deixou para o garçom mais de R$ 100. Depois de perder o pai, vítima de câncer, Chorão passou a contribuir com o Hospital do Câncer de Barretos, no interior de São Paulo. Atalla, seu motorista, também não se esquece do dia em que o patrão comprou um equipamento no valor de R$ 40 mil para um garoto deficiente físico. Nessa seara, a grande obra do roqueiro-skatista, que foi vice-campeão paulista na categoria freestyle, é o Chorão Skate Park, uma pista de skate indoor inaugurada há dez anos, no Jardim Quietude, em Santos. Ali, crianças aprendem os segredos do esporte, ganham refeições e, muitas vezes, são presenteadas com um skate. “Meu tio tinha um coração maior do que ele”, reforça a sobrinha. Era grande, mas não suportou a pressão da vida que ele escolheu viver.