ARTIGO PUBLICADO POR WALQUÍRIO DO CANÁ - JORNAL CRIAR-T VIDA

O CRACK E O SEU PODER DEVASTADOR

O Crack é um agente destruidor, que degrada não apenas o usuário, mas atingem com fúria também os familiares.

Conheço um professor usuário de Crack que me disse que começou a usar essa droga através de um aluno que era viciado.

Segundo ele, em uma sexta-feira, os professores e alguns alunos saíram para tomarem cerveja e este aluno apresentou a ele e a uma professora a pedra, eles aceitaram e não pararam nunca mais.

Hoje, eu acompanho esta pessoa a pedido da sua mãe, o sofrimento desta família é imenso. Em conversa, sua esposa, em prantos me relatou que o mês passado ele vendeu todas as bonecas da filha para comprar CRACK. A sua mãe também me falou que não aguenta tanta dor, tanto sofrimento que prefere ver ele morto a viver o inferno que estão vivendo. Ela disse que é muito triste ter que recolher o corpo de um filho, mas apesar da dor, ela pronuncia que será um alívio.

Portanto, veja o drama de quem vive esta penúria. É muita infelicidade que as famílias vivem sob o domínio do crack, muitos viciados arrastam seus dramas para dentro de casa e levam familiares a uma codependência emocional.

Muitos, sentindo-se culpados, pais, mães e irmãos passam a aceitar as ações de tortura e a viver em permanente alerta, condicionando seu estado de espírito ao do usuário da droga. O envolvimento com a dependência mascara a visualização de soluções, tira à potencialidade da família de agir em prol do dependente adoecendo toda família e, não raro, os familiares se sujeitam a atos extremos, como pagar dívidas a traficantes, por medo de represália e de violência.

As famílias ficam fora de controle, vão às bocas de fumo atrás do dependente, muitos brigam e se irritam facilmente, ou seja, a casa vira uma desordem, o desespero é grande.

O vício se instala muito rápido, as famílias não tem nem tempo e nem forças para digerir o problema e passam a agir por impulso.

Isto exemplifica bem o drama das famílias, há 13 anos lido com este drama, já ouvi e vi de tudo, porém cada história é uma tristeza para mim.

Também sou vítima, perdi um primo estudante de medicina que jogou a carreira e o futuro no túmulo, tentou suicídio, ficou cego e alguns anos depois veio a falecer. Meus tios tinham uma condição de vida muito boa, bem estruturada e familiar. Eram fazendeiros e donos de farmácia, os irmãos eram gerentes no banco do Brasil.

Isto que relato exemplifica bem o drama vivenciado por muitas famílias seja ela de que classe social for não estão imunes a esta droga. Este meu primo começou a usar drogas na faculdade de medicina, e na sua turma, mais da metade usavam drogas.

O CRACK quando surgiu diziam que era droga de pobres e moradores de rua. Nos últimos tempos, entretanto, a pedra tem subido degraus na escala social e espalhado seus sinais devastadores por toda parte.

Quero fazer uma alerta a todos os leitores e leitoras, as eleições estão chegando e com ela estão surgindo muitos políticos oportunistas, querendo explorar os eleitores, pousando de bonzinhos e prometendo a ajudar as famílias que sofrem com este drama. Cuidado! Não se iluda. Vocês conhecem todos eles e nunca ouviu falar deste trabalho, não é mesmo? Estes são os falsos mensageiros que fazem de tudo para praticar o estelionato eleitoral, vocês nunca viram ou souberam que estas pessoas colocaram as mãos na massa para ajudar o povo. Principalmente agora que segundo foi relatado no Jornal Nacional que a saúde e as drogas estão entre os 3 principais temas eleitorais. São candidatos copa do mundo, aparecem de 4 em 4 anos são como CAVIAR. É COMO DISSE A MÚSICA, você sabe o que é caviar? Nunca vi, nem comi, eu sou ouço falar.

Cuidado como candidatos caviar, você só vai ouvir falar. Não deixe ser enganado por estas pessoas sem sentimentos e sem razão. O custo social do uso de drogas é altíssimo e ninguém tem dúvida de que o consumo é prejudicial, causa danos, destrói vidas e famílias.

PENSEM!

WALQUÍRIO DO CANÁ

Histórias para crescer

Histórias para crescer
O PODER DA LÍNGUA Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: - Língua ?!! Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: - A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É Com a língua que pedimos água... Iguaria... dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo... O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. -Língua, outra vez? Disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É Com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É Com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe... Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que falar é prata, calar é ouro. Walquírio do Caná

Heroína

Heroína: É uma das drogas mais devastadoras, altamente viciante – causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba. Usuários relatam uma sensação de intenso prazer, bem-estar e euforia após o uso da heroína, assim como diminuição de sensações como dor, fome, tosse e desejo sexual. A respiração, pressão arterial e frequência cardíaca ficam aumentadas à medida que a dose aumenta, fazendo com que o usuário se sinta aquecido, pesado e sonolento. Altas doses podem causar náuseas, vômitos e intenso prurido (coceira).

Maconha

Maconha: Uma das drogas mais populares, ela é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

Ecstasy

Ecstasy: Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc. Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, cãimbras ou dores musculares.

Cocaína

Cocaína: É o pó produzido a partir da folha de coca. O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.

Tabaco

Tabaco: É o nome comum dado às plantas do gênero Nicotiana L. (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul, das quais é extraída a substância chamada nicotina. Os principais malefícios à saúde referem-se às doenças do sistema cardiovascular, infarto do miocárdio (ataque cardíaco), doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e enfisema, e câncer, particularmente câncer de pulmão e câncer de laringe e boca.

Crack

Crack: É a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante. O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo à necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegará inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.

Criação e edição: Jornalista Euza Ferreira

Criação e edição: Jornalista Euza Ferreira
Breve história das drogas. A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios e seus adeptos (celebridades famosas)

Gênesis

Gênesis
Gênesis O livro da Bíblia relata um episódio de bebedeira de Noé

Também nos anos 70

Também nos anos 70
... o uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado.

Meados de 1970

Meados de 1970
Ex-jogador Casa Grande recém-saído de uma clínica de reabilitação, Casagrande revelou para Serginho Groisman, que a dependência química começou ainda na adolescência, ou seja, na década de 70. “Venho de uma geração em que os ídolos morreram de overdose. Admirava Jim Morrison. Quando comecei, não foi com maconha. Eu usava cocaína e heroína. Cheirava e me injetava, mas não achava que isso era doença. Pensava que podia parar, mas a dependência química é progressiva, fatal e incurável. Vou ter que conviver com ela até o fim da minha vida, mas nunca mais quero ter uma overdose na frente do meu filho de 12 anos." Na época de jogador, o comentarista afirmou que a adrenalina dos jogos era a pior aliada na luta contra as drogas. “Aqui no Brasil, eu usava maconha e cocaína na véspera dos jogos, gostava da sensação de prazer. Mas quando você pára de jogar, no dia seguinte não é ninguém. Senti falta daquela adrenalina, queria de volta a emoção dos estádios cheios. Foi quando caí de cabeça nas drogas”, disse Casagrande. Mas a revelação mais bombástica veio durante o relato do ano de 2006 quando o próprio se internou por 40 dias. Casagrande contou que ao sair da clínica, ele teve uma das piores recaídas. E o motivo? Influência do filme “Ray”. “A dependência química é sutil, vem de repente. Vi o personagem na fissura e pensei: quero me injetar agora”, contou. O ex-jogador atribui sua atual recuperação ao filho Vítor Hugo, de 22 anos, que o internou em uma clínica por oito meses.

1970

1970
Bill Murray (Famoso ator norte-americano) foi preso após tentar embarcar no aeroporto de Chicago, portando quase 9 quilos de maconha.

Anos 70

Anos 70
Na década de 70, Nelson Ned com sucessos um atrás do outro, entre eles a música Tudo Passará, veio também à dependência pelas drogas e o quadro clinico depressivo, com a conseqüente perda de toda a sua fortuna. Na década de 90 tornou-se evangélico e gravou músicas Gospel, mas as dificuldades de locomoção (freqüentemente precisava da ajuda de uma cadeira de rodas) e as fortes dores o impediram de permanecer nos palcos.

Finalzinho da década de 70

Finalzinho da década de 70
Morre por overdose de heroína a cantora Janis Joplin

1971

1971
Morre Jim Morrison, integrante do "The Doors", por overdose de heroína

1975

1975
A Holanda libera a venda de maconha em estabelecimentos específicos, os coffee-shops

1976

1976
David Bowie (Músico e ator) conhecido pelo seu trabalho musical dos anos 70 e 80 e pela sua alta influência no mundo da música, mais especificamente do rock, foi preso em por posse de maconha. A pena máxima que ele teria que cumprir seria de 15 anos, mas as acusações foram posteriormente retiradas e Bowie foi liberado.

1977 - morre o rei do rock

Elvis Aaron Presley não era apenas um cantor popular, mas sim ícone cultural da juventude e conhecido no mundo musical como “rei”. Nasceu no Mississipi, em 08 de janeiro de 1935, morreu no dia 16 de agosto de 1977 devido ao constante uso de drogas e álcool.

Elvis era também ator conhecido da época e estrelou vários sucessos de bilheteria. Ele está entre os cantores pop mais renomados de todos os tempos e ganhou inúmeros prêmios. O mito foi tão grande que até os dias de hoje pessoas acreditam que o rei está vivo.

Agosto de 1977

Agosto de 1977
Elvis é declarado morto vitíma de um ataque cardíaco no dia 16 de Agosto de 1977. A necrópsia revelou a ingestão de oito ou mais drogas (entre outras morfina, valium e valmid), responsáveis por sua morte.

Também em 1977

Também em 1977
Bob Marley, o mais famoso cantor de reggae, conhecido pela sua associação com a maconha, Marley foi somente preso em 1977, naturalmente, por posse da droga.

1977

1977
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo

1978

1978
O MDMA começa a ser usado amplamente como droga recreacional, e passa a ser conhecido como ecstasy

Década de 80

Década de 80
Surge o crack, tipo de cocaína em pedra com alto poder de dependência, acessível às camadas mais pobres da população

Na década de 80

Na década de 80
O cantor Silvinho, criador do hit Ursinho Blau Blau, envolveu-se com drogas na década de 80 e perdeu tudo.

Nos anos 80

Nos anos 80
O preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação

Meados de 1980

Meados de 1980
Paul McCartney fica 10 dias preso no Japão por porte de maconha

Também na década de 80

Também na década de 80
Cazuza foi um poeta da música brasileira Jovem de classe média e homoafetivo. Mesmo assim, sempre se declarou abertamente gay e usuário de drogas, como gatinhos, haxixe, ecstasy, cocaína, pó de mico, etc. Levou uma vida tão louca como curta.

Final da década de 80

Final da década de 80
A Holanda dá início ao primeiro programa de distribuição de seringas e agulhas a viciados em heroína, para diminuir a incidência de hepatite no país

1980- James Timothy Hardin


tim-hardin-1

Nasceu em 23 de dezembro de 1941, no estado de Oregon, nos Estados Unidos. Compositor popular que também tocava piano e guitarra. Algumas de suas canções como “Reason to Believe” têm sido cobertas por artistas conhecidos em níveis mercadológicos. Ele morreu de overdose de heroína em 1980.

1982

1982
A cantora Elis Regina morreu em 1982, aos 36 anos: overdose de cocaína

1985

1985
O ecstasy é proibido nos Estados Unidos e inserido na categoria dos psicotrópicos mais perigosos

1986

1986
Boy George, um dos cantores mais famosos e exêntricos da década de 80, à frente do grupo Culture Club, grupo do movimento New Wave fundado em 1982. Envolvidos em escândalos e drogas. Foi preso em 1986 por posse de maconha.

1987

1987
O ecstasy se torna parte integrante da cultura rave britânica após ser popularizado por clubbers em festas promovidas em Ibiza, na Espanha

1989

1989
O Brasil copia o programa de distribuição de agulhas da Holanda

Década de 90

Década de 90
O cantor TIM Maia, na década de 90, diversos problemas assolou a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo, e ainda a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e o agravamento de seu grau de obesidade.

1990

1990
Charlie Sheen (Ator norte-americano) faz jus à fama de problemático. Nos anos 90, o ator afundou-se no álcool e nas drogas. Foi preso e quase morreu de overdose.

Meados de 1990

Meados de 1990
Felipe Camargo a década de 1990 foi marcada por um período de ostracismo em sua carreira. Além do seu envolvimento com as drogas e o casamento conturbado com Vera, envolveu-se em um acidente no qual o jovem de então 21 anos, Agostinho Dias Carneiro Júnior, veio a falecer.

Também em 1990

Também em 1990
Ex integrante da banda de axé Olodum Lázaro 41 anos rendeu-se a Deus. Depois de viver momentos de fama passou por momentos de fracassos, onde o mesmo tornou-se viciado em maconha e cocaína na década de 90, ocasião em que um crente pregou evangelho a ele. Agora convertido congrega na Igreja Batista Lírio dos Vales em Salvador, tornando-se o Irmão Lázaro.

Anos 90

Anos 90
Renato Russo em 1990 assume publicamente ser homossexual e descobre ser portador do vírus da AIDS. Renato também conhece a maior paixão de sua vida, o americano Scott, que lhe vicia em heroína. Com Renato afundado no vício, em dezembro de 1991 é lançado o mais belo disco do Legião Urbana: “V” mostra todas essas mudanças na vida de Renato, com músicas falando de drogas. Teatro dos Vampiros e O Mundo anda tão Complicado viram hits. Renato Russo estava tão afundado no vício, que, durante a turnê deste disco, quando o Legião estava excursionando pelo nordeste, alguns shows tiveram que ser desmarcados, já que Renato estava caindo de bêbado e com fortes tendências suicidas. Em 1993, Renato Russo se interna uma clínica e se livra do vício das drogas e da bebida.

No final de 1990

No final de 1990
Logo após sua saída do grupo Polegar, entre o final da década de 80 e início da década de 90. No fim da década de 1990, tornou-se notório e se viu envolvido com o mundo das drogas, consumia cocaína, maconha, crack e outras substâncias, chegou ao ponto de ser expulso de casa e viver alguns meses como um mendigo. Foi preso duas vezes, a primeira supostamente por um mal-entendido, a outra devido a posse ilegal de armas no ano de 2005. A partir do ano 2000, segundo suas próprias palavras, largou o vício após ser internado em uma clínica para dependentes químicos. Atualmente trabalha como voluntário em uma clínica para recuperação de usuários de drogas e é repórter no programa A tarde é sua com a apresentadora Sônia Abraão.

Década de 90 – 1990, 1993 e 1996

Década  de 90 – 1990, 1993 e 1996
Snoop Dogg (Famoso ator e rapper Americano). A lista de problemas com a justiça é enorme. Em 1990 foi preso por porte de cocaína, em 1993 foi detido com arma de fogo, em 1996 acusado de matar o membro de uma gangue.

1992

1992
O então presidente norte-americano Bill Clinton admite ter fumado maconha em juventude, mas disse que nunca tragou

1994 - Kurt Cobain

Em 08 de abril de 1994, o corpo de Cobain foi descoberto na sua casa em Washington por um eletricista chamado Gary Smith, que tinha chegado a instalar o sistema de segurança. Para além de pequena quantidade de sangue saindo da orelha de Cobain, o eletricista relatou não ter visto nenhum sinal visível de trauma. Mas tarde foi encontrada a arma de fogo que teria sido usado no suposto suicídio, junto com remédios e bebidas alcoólicas.

Lutas contra o vício em heroína, doenças e depressão, bem como as circunstâncias de sua morte tornaram-se temas de fascinação em todo o mundo.

1995 - Jerry Garcia

jerry-garcia-2

Jerome John Jerry Garcia foi enigmático homem de frente do grupo denominado The Grateful Dead. Nasceu no dia 1 de agosto de 1942, em São Francisco, Califórnia.

Ele morreu de ataque cardíaco gerado por droga que usou após longo período de reabilitação, no mês agosto de 1995. Garcia também estava em constante guerra com seu vício em drogas como heroína e cocaína.

1996

1996
Queen Latifah (Famosa rapper e atriz americana) em 1996 foi detida por carregar uma pequena quantidade de maconha e uma arma. O resultado foi uma multa.

Também em 1996

Também em 1996
Lil Kim a rapper conhecida por seus trajes, ou falta dele, foi presa por posse de maconha em 1996.

Em 1996

Em 1996
Durante sua passagem pelo Coritiba, Dinei foi pego no exame antidoping. O resultado acusou uso de cocaína, droga que o jogador admitiu ser usuário. Como punição, o atacante foi suspenso por 240 dias.

1997

1997
Allen Iverson (Jogador de basquete da NBA) foi acusado por porte de maconha, em 1997, e acabou fazendo serviços comunitários.

1998

1998
Kareem Abdul-Jabbar (ex-jogador de basquete que jogou durante 20 anos na NBA, foi descoberto portando uma pequena quantidade de maconha em um aeroporto de Toronto. Em 2000 foi detido por dirigir sob a influência de maconha. Quando foi interrogado, disse que usava a droga para ajudar a combater as náuseas causadas pela enxaqueca.

Início de 2000

Início de 2000
Whitney Houston uma das mais populares e famosas artistas das décadas de 1980 e 1990. Em 2000 a cantora reconheceu à imprensa que consumia cocaína, maconha e outros tipos de drogas. O primeiro single do novo cd, “Whatchulookinat” foi um grande fracasso nos Estados Unidos talvez pelo seu tom meio agressivo onde Whitney critica a todos aqueles que falam que sua carreira está terminada e sobre os relatos de sua dependência química. Depois disso mergulhou profundamente no mundo das drogas, chegando a abandonar sua carreira.

2000

2000
Cássia Eller a sua faceta mais negra incluía grandes problemas com álcool e drogas. Em 2000, Cássia Eller concluiu uma cura de desintoxicação que durou dois anos. Segundo os relatos da cantora, sentia-se limpo de drogas em 2001 exatamente o ano em que ela faleceu.

Século XXI

Século XXI
Aumenta o que os especialistas chamam de "mania ocidental por pílulas", que é o consumo exagerado de medicamentos

Início de uma nova era

Início de uma nova era

2001

2001
Os Estados Unidos financiam o combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia

Também em 2001

Também em 2001
Jennifer Capriati (Tenista) foi número 1 do mundo no ranking da WTA e venceu três torneios de Grand Slam além da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de 1992. O estrelato acarretou alguns problemas à tenista, que acabou se envolvendo com maconha e chegou a ser presa por roubar um anel antes de se recuperar e chegar ao topo do ranking em 2001.

Meados de 2001

Meados de 2001
Portugal descriminaliza o consumo de qualquer droga

Final de 2001

Final de 2001
O Canadá é o primeiro país a regulamentar o uso medicinal da maconha

2002

2002
Sebastian Bach foi preso carregando dois sacos (cerca de cinco gramas) de maconha e alguns papelotes.

2003

2003
O governo do Canadá anuncia que vai vender maconha para doentes terminais. Pela primeira vez um país admite o plantio e comercialização da maconha

2004

2004
Macaulay Culkin foi condenado a um ano de cadeia por posse de drogas. Em setembro de 2004, a polícia o flagrou com 10 gramas de maconha e pacotes de Xanax, um remédio para tratar depressão e síndrome do pânico. Além da pena, o ator foi multado em 540 dólares.

Abril de 2004

Abril de 2004
O ator Marcello Antony foi preso em abril de 2004 foi preso, em Porto Alegre, comprando maconha.

2005

2005
O jornal britânico "Daily Mirror" publica imagens da modelo Kate Moss consumindo maconha

2006

2006
No Brasil, em junho de 2006 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de cola de sapateiro para menores de 18 anos

Meados de 2006

Meados de 2006
Haley Joel Osment o jovem ator norte Americano, que ficou famoso por seu trabalho no suspense O Sexto Sentido, quando Haley interpretou o garotinho Cole contracenando com Bruce Willis, onde imortalizou a frase “Eu vejo gente morta”. Envolvimento: Em 2006 Osment foi preso por porte de maconha e por conduzir sob o efeito de álcool.

Final de 2006

Final de 2006
George Michael (Famoso cantor norte-americano) em 2006 o músico foi preso com maconha, após cochilar na direção do automóvel e atrapalhar o trânsito no norte de Londres. Meses antes, Michael já havia sido preso por porte de drogas e admitiu que a prisão havia sido por sua “própria e estúpida culpa”.

2007

2007
Mischa Barton atriz que ficou conhecida por seu trabalho na série teen The OC. foi presa em 2007. Ela teve seu Range Rover parado pela polícia, e foi presa por dirigir bêbada e estar em posse de narcóticos ilegais, além de não ter uma carteira de motorista válida.

Amy Winehouse e as drogas 2008, 2009, 2010 e 2011

Amy Winehouse e as drogas 2008, 2009, 2010 e 2011
Em 2008, Amy enfrentou sérios problemas com a saúde e a polícia. Foi vista em um vídeo, no site do jornal britânico The Sun, usando crack, em janeiro de 2008, e três dias depois foi internada numa clínica onde ficou vigiada vinte e quatro horas por dia.[39] Também em 2008, foi presa duas vezes por agressão e dirigir bêbada. Em 2009, se separou de Blake[40], iniciando um romance com o diretor Reg Traviss. E, em 2010, Winehouse voltou ao tratamento e se afastou temporariamente da música. Aproximadamente onze meses depois, em 23 de julho de 2011, Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, Inglaterra.

2008 e 2010

2008 e 2010
O ator Fábio assunção, em 2008, a emissora decidiu afastá-lo do elenco de Negócio da China, a novela das 6 que estreou em outubro e da qual era o protagonista. O afastamento deve-se à dependência de cocaína, e foi decidido porque sua permanência se tornara impossível. Fábio estava irreconhecível. Não conseguia mais decorar os textos. Começou a dormir pelos cantos do estúdio – sonolência decorrente do uso de calmantes que tomava para conseguir descansar um pouco à noite – e deixou de ensaiar com os colegas, uma praxe antes das gravações. Fumava sem parar e o trabalho da equipe de maquiadores aumentou bastante, porque era preciso disfarçar os reflexos das noites em claro – o que nem sempre funcionava. Em 2010, o ator teve uma recaída fortíssima, Fábio Assunção passou por um novo tratamento em uma clínica no bairro dos Jardins, em São Paulo. A crise do ator foi motivada por uma briga com sua namorada (com quem vive junto), Karina Tavares, que está grávida de pouco mais de três meses na época. Em seguida, em novembro do decorrente ano, deixou a próxima novela das oito da Globo, Insensato Coração. Na ocasião, em nota oficial, ele afirmou que a decisão foi tomada porque percebeu que não é o “momento para enfrentar" o ritmo intenso de uma trama das oito.

2009

2009
Michael Jackson tinha níveis letais do potente analgésico Demerol e do substituto da heroína, Metadona, em seu corpo quando morreu, segundo o jornal The Sun. Os exames mostraram que o pop star tomou um coquetel de drogas fortes o suficiente para matar qualquer pessoa normal, instantaneamente. Porém, ele as consumia há tanto tempo, que seu corpo se tornou tolerante a essas doses de remédios, até o colapso fatal.

Julho 2011

Julho 2011
Vera Fischer tem um forte envolvimento com drogas que já dura mais de 20 anos, o que a fez, inclusive, perder a guarda dos filhos diversas vezes, mas ela os recuperou e os criou. A atriz foi internada por decisão própria, em julho de 2011, numa clínica de reabilitação para dependentes químicos, na Barra da Tijuca - RJ, pois ainda não se livrou do vício. Essa é a terceira vez que está sendo internada.

Agosto 2011

Agosto 2011
Sócrates admite dependência de álcool. Em entrevista exclusiva ao Fantástico, ex-jogador diz que sai mais forte após escapar da morte. Depois de passar por uma internação de emergência, Sócrates, o ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, voltou sábado (27) para casa e contou para a equipe do Fantástico como a bebida quase o levou à morte. Aos 57 anos, ele reconhece que era dependente de álcool.

Em dezembro de 2011 morre Amy wine House

Em dezembro de 2011 morre Amy wine House
Em dezembro de 2011 morre Amy wine House, aos 27 anos de idade. Em 2008, Amy enfrentou sérios problemas com a saúde e a polícia. Foi vista em um vídeo, no site do jornal britânico The Sun, usando crack, em janeiro de 2008, e três dias depois foi internada numa clínica onde ficou vigiada vinte e quatro horas por dia.[39] Também em 2008, foi presa duas vezes por agressão e dirigir bêbada. Em 2009, se separou de Blake[40], iniciando um romance com o diretor Reg Traviss. E, em 2010, Winehouse voltou ao tratamento e se afastou temporariamente da música. Aproximadamente onze meses depois, em 23 de julho de 2011, Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, Inglaterra.

2012

2012
A cantora morreu depois de tomar um coquetel de medicamentos antidepressivos A mídia corporativa está dizendo que passarão de “seis a oito semanas” antes que saibamos com certeza como Whitney Houston morreu. Até lá, espera-se que ninguém mais esteja prestando atenção, uma vez que já foi reportado que a cantora foi morta por consumir um coquetel de drogas farmacêuticas. A cantora de 48 anos foi encontrada morta em sua banheira no hotel Beverly Hilton em Beverly Hills, na Califórnia, neste sábado. MORTE DE WHITNEY HOUSTON – SEGREDOS REVELADOS!!! “Uma autópsia foi realizada em Whitney no sábado, mas não será determinada a causa da morte porque esta autópsia aguarda relatórios toxicológicos”, disse Ed Winter à CNN, assistente chefe do departamento de medicina legal do condado de Los Angeles. “Winter se recusou a liberar as descobertas iniciais do médico legista a respeito das causas da morte, dizendo que os resultados laboratoriais seriam entregues num prazo de seis a oito semanas.” Adicionar Comentário Entretanto, o site TMZ dá conta de que a família de Whitney já foi informada pelos representantes do departamento de medicina legal do condado de que “a cantora não morreu devido a afogamento, mas do que parece ser uma combinação de Xanax com outros medicamentos controlados misturados com álcool.” Nenhuma droga ilegal foi encontrada no quarto de hotel de Whitney, “mas medicamentos controlados estavam no local”, incluindo “vários frascos de remédios”. A despeito do rumor de que álcool foi um dos responsáveis por sua morte, “Não há evidência alguma de que Whitney estava bebendo álcool em seu quarto. Whitney tinha “uma pletora de sedativos, incluindo Lorazepam, Valium, Xanax e um remédio para dormir que foi encontrado em seu quarto de hotel”, de acordo com reportagem de Radar Online. Os canais da mídia corporativa evitaram amplamente discutir as múltiplas reportagens dando conta de que foram drogas farmacêuticas que causaram a morte de Houston porque o sistema precisa esconder o fato de que drogas farmacêuticas, antidepressivos psicotrópicos em especial, matam mais pessoas do que substâncias ilegais, à razão de 300 por cento. “Medicamentos controlados matam mais de 200.000 americanos todos os anos – até mesmo quando tomados sob orientação médicas e sem abuso!”, observa Mike Adams, do site Natural News. Em comparação, não há nenhum caso documentando comprovando que maconha já tenha matado alguém, apesar do fato de que é ilegal nos Estados Unidos. “Whitney Houston não é apenas um dos incontáveis americanos que são vítimas das grandes indústrias farmacêuticas, as quais se importam muito mais com os seus lucros corporativos do que com as vidas de pessoas reais. E hoje, nós perdemos mais um artista americano icônico cuja vida foi ceifada pelo vício, por medicamentos controlados e por toda ‘cultura de remédios’ que existe nos Estados Unidos atualmente”, escreveu Mike Adams, chamando a atenção para o fato de que o comportamento errático antes de sua morte claramente indicava que ela estava sofrendo dos efeitos colaterais de drogas psiquiátricas, incluindo o Xanax, do qual se sabe que causa comportamento estranho e pensamentos suicidas. Com as duas indústrias de mãos dadas, não espere que a mídia corporativa faça algo para prejudicar sua relação com o elefante branco farmacêutico e multibilionário, como expor a verdade sobre a causa da morte de Whitney. A grande indústria farmacêutica gasta mais dinheiro em promoção e anúncios do que gasta com pesquisa e desenvolvimento, sendo que uma grande parte desta quantia vai para as grandes redes de comunicação, por isso não pense por um segundo que canais como CNN, NBC e CBS estarão ansiosos demais para fazer a conexão entre Whitney consumindo drogas farmacêuticas e a sua morte prematura. FONTE http://www.infowars.com/establishment-media-hides-fact-that-big-pharma-killed-whitney-houston/

Em 2013 - Cory Monteith, ator de 'Glee', morreu após misturar heroína e álcool

Cory Monteith morreu após misturar heroína e álcool, confirmaram as autoridades canadenses após a autópsia realizada na segunda-feira (15). O resultado foi divulgado pelo departamento de polícia de Vancouver, no Canadá. Nesta terça (16), os legistas do caso divulgaram laudo com a causa da morte de Monteith. Ele morreu após "misturar tóxicos, incluindo heroína e álcool".

O ator da série "Glee" foi achado morto em um quarto do hotel Fairmont Pacific Rim, em Vancouver, no último sábado (13). De acordo com o site TMZ, Monteith levava vidas distintas na cidade canadense, onde nasceu, e em Los Angeles, cidade norte-americana em que a série "Glee" é gravada.

O ator, que tinha 31 anos, conseguia ficar sóbrio quando estava com a namorada, Lea Michele, que vive a personagem Rachel Berry no seriado, e com os outros amigos do elenco. Segundo uma fonte do site, a equipe de "Glee" sabia do vício do ator, mas afirma que ele nunca apareceu alterado no set de filmagens. No entanto, Monteith sofria recaídas quando visitava a família no Canadá, usando drogas e álcool ao reencontrar conhecidos.

No ar desde 2009, "Glee" teve este ano sua pior média de audiência, mas tem mais duas temporadas já confirmadas. Os produtores, no entanto, ainda nao revelaram o que irá acontecer a Finn Hudson, personagem de Monteith.

O ator deixou ainda ao menos dois filmes inéditos, "All the wrong reasons" e "McCanick", ambos em fase de pós-produção, de acordo com o site IMDb. Além disso, ele também faz parte do elenco de "Glee Live! at Radio City Music Hall", longa derivado da série que o tornou famoso.

Em março 2013 - Overdose de cocaína matou cantor Chorão, conclui laudo do IML

Em março 2013 - Overdose de cocaína matou cantor Chorão, conclui laudo do IML
Uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, do grupo Charlie Brown Jr., aponta o laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. O vocalista da banda foi encontrado morto em 6 de março no seu apartamento na Zona Oeste da capital paulista. O laudo considera resultados do exame toxicológico número 5054/2013 do Instituto Médico-Legal (IML) feito no corpo de Chorão. O exame toxicológico apontou que o corpo apresentava 4,714 microgramas da droga por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa da morte foi "intoxicação exógena devido à cocainemia". O documento foi divulgado em entrevista pela Polícia Civil às 19h30, mas os detalhes foram adiantados com exclusividade pelo G1. O laudo necroscópico, que tem o número 758/2013, será anexado ao inquérito da Polícia Civil. Após ser concluído, o inquérito será encaminhado ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça. O processo pode ser arquivado. O psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explicou a definição constante do laudo. “Isso significa que ele morreu após consumir grande quantidade de cocaína”, disse Fidalgo, comentando os termos do documento. O especialista não participou da investigação. De acordo com o especialista, o excesso da droga pode ter causado um infarto ou um acidente vascular cerebral. “[A cocaína gera] muita adrenalina, gera aumento da pressão, aumento da frequência cardíaca e respiratória, sobrecarga cardíaca e, com isso, tem menos sangue chegando no coração e no cérebro”, explicou o especialista. Segundo ele, pela idade de Chorão, a hipótese mais plausível é a de ataque cardíaco. “Se tivesse mais de 50 anos, provavelmente seria um AVC isquêmico”, acrescentou o psiquiatra. Overdose era uma hipótese considerada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O corpo do artista foi achado caído por um segurança e um motorista dele, no imóvel que mantinha em Pinheiros. Peritos também encontraram pó branco e caixas de medicamentos e bebidas espalhadas no local, que estava parcialmente destruído. Os depoimentos da ex-mulher do vocalista e dos integrantes do Charlie Brown Jr. confirmaram que o cantor fazia uso de entorpecentes. Em seu depoimento ao DHPP, a estilista Graziela Gonçalves havia dito que "perdeu" o cantor "para as drogas". Ela chegou a dizer a jornalistas que tinha se separado de Chorão porque ele estava viciado em cocaína. O artista estaria deprimido com a separação e por isso teria aumentado o consumo de drogas. Perfil O cantor e letrista, que faria 43 anos em 9 de abril, liderava a banda fundada por ele na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1992. Em 15 anos de carreira, o Charlie Brown Jr lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Ao todo, o grupo vendeu 5 milhões de cópias. Além de vocalista, Chorão era responsável pelas letras do Charlie Brown Jr. e pelo direcionamento artístico e executivo da banda. Em 2005, o trabalho "Tâmo aí na atividade” foi premiado com o Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro, o que se repetiu em 2010 com "Camisa 10 joga bola até na chuva". No ano passado, o Charlie Brown Jr. lançou "Música Popular Caiçara", álbum ao vivo que marcou o retorno dos integrantes Marcão e Champignon à banda. Eles haviam deixado o grupo em 2005. As apresentações aconteceram em Curitiba e Santos. A produção do trabalho foi feita por Liminha e os shows tiveram participação de Falcão (O Rappa), Zeca Baleiro e Marcelo Nova. Das 15 faixas do CD, a única gravada em estúdio é "Céu azul". O vocalista foi também roteirista do filme "O magnata" (2007), do diretor Johnny Araújo, e do longa “O cobrador”, ainda em andamento. Como empresário, administrou marcas de skate, como a DO.CE, fundada por ele em 2009, e viabilizou a realização de grandes eventos de skate no Brasil, além de manter o espaço Chorão Skate Park, em Santos, desde 2006. A estreia do Charlie Brown Jr aconteceu em 1997 com o lançamento do álbum "Transpiração contínua prolongada". O trabalhou conseguiu o certificado de disco de platina ao vender mais de 250 mil cópias e tem como singles os sucessos "O coro vai comê", "Proibida pra mim", "Tudo que ela gosta de escutar", "Quinta-feira" e "Gimme o anel". Fonte: G1

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jovens de rua que usam drogas sabem dos riscos



Cerca de 54% das crianças e adolescentes que vivem nas rua possuem a consciência de que estão agindo de maneira errada ao consumir drogas, mas menos de 1% afirmou já ter procurado ajuda para largar o vício. Apesar de estarem praticamente o dia todo nas ruas, vendendo balas, limpando carros e na maioria das vezes envolvidos com drogas, esses jovens não procuram o sistema de saúde.
O resultado do quinto Levantamento sobre o Uso de Álcool e Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua foi levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do Fórum Nacional sobre Drogas, no Colégio Militar de Brasília. O estudo foi realizado no segundo semestre do ano passado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e financiado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).
O objetivo foi analisar o comportamento dos menores de ruas sobre o uso de drogas, com a preocupação de identificar as formas de aquisição de drogas permitidas e ilegais e também observar as tentativas de mudança e expectativas de vida.
Para o coordenador de Saúde Mental e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, "é preciso continuar promovendo a expansão de serviços do tipo Caps (Centro de Atenção Psicossocial) Álcool e Drogas próximo ao ambiente onde vivem essas crianças". A população de rua, acrescentou, concentra-se nas grandes e médias cidades, onde existem situações que podem favorecer algumas dessas atividades que elas desenvolvem.
O Caps Álcool e Drogas é um serviço que, segundo o coordenador, "vai aonde surgem os problemas, como as comunidades mais carentes". Delgado lembrou ainda que deve existir uma relação de mais confiança entre os serviços de saúde e essas crianças e adolescentes. "Nós temos uma legislação que criminaliza o uso de drogas e, com isso, estabelece uma relação de pouco acolhimento", acrescentou.

domingo, 20 de novembro de 2011

Drogas e religião



Alucinógenos são proibidos no Brasil. Mas não para o Santo Daime. Isso é certo?




Os rituais do Santo Daime ganharam destaque na mídia em março, com o assassinato do cartunista Glauco por um dos fiéis de sua igreja. O alvo de tanta atenção foi uma das tradições da seita: o consumo da ayahuasca. Bebida alucinógena, a ayahuasca pode ser considerada uma droga. E drogas, você sabe, são proibidas no Brasil. Mas a ayahuasca é liberada desde que utilizada durante os cultos religiosos. Isso faz sentido? Faz.


O motivo: a liberdade religiosa de cada um. Graças à liberdade religiosa, podemos escolher e exercer as crenças que quisermos. Não precisamos esconder crucifixos, estrelas-de-davi, um exemplar do Alcorão. Para proteger essa liberdade, às vezes é necessário criar exceções ao que se considera ético, moral ou mesmo legal na sociedade, como a feita à ayahuasca. O problema é que algumas exceções acabam prejudicando o bem coletivo. É nessa hora que a fé de cada um deve encontrar um limite. 



Fé é particular. Não deve interferir no direito dos outros. Quando isso acontece, estamos diante de um crime. Por isso, o consumo individual da ayahuasca no templo é válido - mas induzir alguém a bebê-la em outro contexto não. Testemunhas de Jeová vetam transfusões de sangue, por uma interpretação que fazem do texto da Bíblia. Isso é aceitável, já que cada pessoa é responsável pelo próprio corpo. Mas o que dizer de um pai que impede uma transfusão vital para um filho? É possível que a criança não sobreviva - em nome da religião. Em países como Arábia Saudita, condenações à morte são proferidas contra aqueles que abandonam o islamismo. Mais uma vez, em nome da religião. 



Esses são crimes contra os direitos individuais, ainda que representem, também, uma manifestação de fé. E vão contra os próprios ideais que geraram a liberdade religiosa, nascida junto com a democracia moderna. Mesmo depois da Reforma Protestante, no século 16, pertencer a uma crença não era um direito individual. Ordem política e religiosa eram unidas - a religião de governados obrigatoriamente deveria ser a do governante. Só com o Iluminismo apareceram as formas jurídicas que protegem escolhas religiosas pessoais, justamente para que cada um pudesse escolher o melhor para si.



A discussão sobre liberdade religiosa no Brasil de hoje às vezes toma um rumo repressor. Apesar de laico, nosso Estado ainda é muito influenciado pelo catolicismo, praticado por mais de 70% dos brasileiros. E o catolicismo é uma religião dogmática - práticas que não se adaptem a ela não costumam ser toleradas (vide relações homossexuais e uso de métodos contraceptivos). No entanto, a Igreja se esquece de que foi a própria tolerância religiosa que a gerou. Não fosse uma estratégia do Império Romano de permitir que seus governados exercessem as crenças que quisessem, o catolicismo não teria prosperado no mundo. Isso significa que precisamos nos lembrar da importância da tolerância religiosa. Basta apenas que sociedade e Estado fiquem atentos para evitar que da fé surjam crimes. 





sábado, 12 de novembro de 2011

topo

Metade dos alunos de universidade usa drogas

Pesquisa revela que mais de um terço dos estudantes admite que bebe em excesso
Metade dos estudantes de universidades brasileiras já utilizou drogas ilícitas em algum momento
da vida. O dado, que preocupou especialistas no combate às drogas, integra o 1º Levantamento
 Nacional sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários, um mapeamento
 inédito divulgado ontem pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad). Realizado
 com 18 mil alunos de 100 universidades públicas e privadas das 27 capitais do País, o estudo
revelou ainda que o uso de substâncias proibidas é maior entre os universitários do Sudeste:
 52,6% já experimentaram. Também divulgado ontem pela Organização das Nações Unidas
 (ONU), o Relatório Mundial Sobre Drogas (WDR) 2010 aponta que o Brasil é o maior mercado
 consumidor de cocaína da América Latina, com 900 mil usuários.
Segundo a secretária adjunta nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina do Carmo Arruda Vieira
 Duarte, a entrada na universidade inaugura um período de maior autonomia do jovem, mas
 também de maior vulnerabilidade, tornando-os mais suscetíveis ao uso de drogas. O consumo
 é maior entre os universitários de instituições privadas (52%), da área de Humanas (50,5%),
do período noturno (52,6%), assim como por universitários com idade acima dos 35 anos (59,8%).
A ingestão de álcool também é alta. Só na Região Sudeste, 33,6% dos entrevistados afirmaram ter
bebido em excesso: mais de 5 doses no caso dos homens, num período de apenas 2 horas.
No caso do tabaco, 47% já utilizaram, ao passo que 21% fazem uso regular.
ESTRESSE E INFLUÊNCIA DE COLEGAS
Fundadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Uerj, a psiquiatra
 Maria Thereza de Aquino classificou como preocupantes os resultados da pesquisa. “Fizemos
 uma semelhante há 10 anos em 4 faculdades públicas de Medicina do Rio, e os resultados
 foram semelhantes. O estresse gerado pela faculdade e a influência dos colegas podem estar
 ligados ao consumo de drogas pelos universitários. As universidades brasileiras precisam
 desenvolver ações de orientação e prevenção voltada para os alunos”.
Segundo Arthur Guerra, professor da USP que participou da pesquisa, os universitários merecem
 atenção especial entre os usuários de drogas em geral: “Apresentam um consumo mais
 intenso e frequente que outras parcelas da população em geral”.
Quase 20% afirmam dirigir alcoolizados


A combinação de bebidas alcoólicas e direção também foi analisada. Segundo a pesquisa, 18% 
dirigiram sob efeito de álcool, enquanto 27% pegaram carona com motorista embriagado. 
No Sudeste, esses percentuais atingiram respectivamente 17% e 25%. Carlos Alberto Lopes, 
porta-voz da ‘Operação Lei Seca’, que desde março de 2009 reprime o uso de álcool 
por condutores, acredita que no estado do Rio já ocorre uma mudança no comportamento
 dos jovens. “Dentre 220 mil motoristas abordados, inclusive jovens, mais de 98% não
 apresentaram consumo de álcool”.

Um agente que participa das blitzes confirma que mais de 50% dos condutores pegos no
bafômetro são jovens. “A maioria dos motoristas flagrados nas operações em que eu
 estive presente estavam na faixa entre 20 e 30 anos”, afirma o funcionário.
País é maior mercado consumidor de cocaína
O Relatório Mundial Sobre Drogas divulgado pela ONU aponta crescimento no consumo de
drogas no Brasil. Com base em dados de 2008, o estudo revela que o País é o maior mercado
 de cocaína da América do Sul, com 900 mil usuários. As apreensões atingiram 20,4 toneladas,
aumento de 21% em relação ao ano anterior. Na última segunda, a Polícia Federal apreendeu
1, 5 tonelada da droga em navio que atracou no Porto de Santos. Segundo a ONU, a cocaína
 traficada no Brasil vem do Peru e da Bolívia.
A quantidade de maconha apreendida também cresceu. Só no dia 11 de julho de 2008,
a polícia carioca apreendeu 1,5 tonelada de maconha no Morro da Mangueira. No último
dia 2 de maio, mais uma tonelada foi apreendida pela Delegacia de Roubos e Furtos, desta
 vez em caminhão que transportava cebola na Via Dutra, altura de Nova Iguaçu.
O Brasil respondeu por 3% das apreensões da maconha no mundo, e o ecstasy apreendido
 chegou a 13 toneladas. O consumo de opiáceos, heroína e medicamentos à base de morfina,
também é alto (640 mil pessoas ou 0,5% usam ao menos uma vez ao ano), com a maior taxa
da América do Sul.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amy Winehouse comprou mais de R$3 mil em drogas em noite anterior à sua morte

Amy Winehouse
Amy Winehouse
Embora o motivo real de sua morte não tenha sido explicitado, todos suspeitamos que Amy Winehouse tenha morrido mesmo de overdose; e um traficante londrino embasa mais esse hipótese.
Segundo o traficante Tony Azzopardi, a morte de Amy Winehouse pode ter se dado de fato por consumo excessivo de drogas, pois na noite anterior ao fato, ele teria ajudado Amy a comprar mais de R$3 mil em crack e heroína.
Claro que Azzopardi será interrogado novamente pela polícia; mas a afirmação vem se tornando mais verídica a cada dia, pois horários entre o consumo e a morte podem bater.
Os pais de Amy negam as informações do traficante, quais durante o velório, já haviam dito que a cantora estava há anos sem usar drogas, e há algumas semanas sem beber; consequentemente pensam que a abstinência pode ter sido a causa de sua morte.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DROGAS & MORTES

 /

MATADORES A SOLTA

Onda de assassinatos assusta a população de Montes Claros

Mais uma onda de assassinatos vem trazendo instabilidade e medo para a segurança pública de Montes Claros. Em menos de dez meses, o município já registrou um total de 87 casos de assassinatos, ocorrências que já fazem de 2011 um dos anos mais violentos da história recente da cidade. E o pior é que o crime tem se manifestado em suas faces mais brutais, como no caso de um idoso encontrado morto dentro de sua residência no bairro Independência com marcas de pedradas, no mês de setembro. Acerto de contas e envolvimento com as drogas ou não, são vários os fatores que explicam essas ocorrências.

Segundo a Polícia Militar, a corporação tem o dever de garantir a segurança do cidadão de bem, contudo, o homicídio é um crime difícil de impedir, uma vez que está atrelado a outros fatores externos e que abarcam toda a estrutura da sociedade. O mês de outubro está apenas começando, mas a maior cidade do Norte de Minas já registrou 87 mortes, um aumento considerável em relação a todo ano de 2010, quando foram contabilizados 79 assassinatos. Os índices são alarmantes e vêm deixando a população bastante assustada com o crescimento da violência.

De acordo com a Polícia, mais de 80% das vítimas estavam envolvidas com o tráfico de drogas ou outros crimes, a maioria com menos de 25 anos. O assassinato de duas pessoas no bairro Jardim Palmeiras, em menos de 48 horas, e outras duas baleadas, chamaram a atenção da sociedade em relação à onda de crimes torpes que Montes Claros vêm vivendo. Na noite de sexta-feira, Marcos Aurélio Santos da Luz (21 anos) foi executado com oito tiros, sendo cinco nas costas, dois no rosto e um no ombro esquerdo. O crime ocorreu no bairro São Judas. Marcos Aurélio foi assassinado ao lado da namorada. O criminoso fugiu levando a arma utilizada no crime.

Na tarde de sábado, o primeiro homicídio do mês de outubro foi registrado seguido de duas tentativas de assassinatos. Um estudante de 16 anos foi morto com três tiros nas costas e na região lombar. Diego Henrique Ribeiro do Nascimento levava duas crianças vizinhas para cortar o cabelo num salão do bairro Alterosa e acabou executado pelas costas. A PM chegou a suspeitar de envolvimento com drogas, mas a família nega a hipótese com veemência. O jovem estava de costas quando os pistoleiros chegaram de moto e começaram a atirar, matando-o na hora. O estudante residia no bairro Maria Cândida, perto do Ceanorte, e estava distante de casa no momento em que foi brutalmente executado.

INOCENTE

Familiares e amigos do estudante negam repetidamente qualquer hipótese do seu envolvimento, até por ingenuidade, com o tráfico de drogas. Excluída esta possibilidade, como defendem, a hipótese é de que a execução tenha sido por engano, vitimando mais um inocente. O garoto era cruzeirense, jogava futebol e se preparava para fazer teste num clube da cidade de Franca, no interior de São Paulo. A Polícia deverá indicar nos próximos dias o que realmente aconteceu, chocando a população de Montes Claros.


TENTATIVAS

Na noite de sexta-feira, três suspeitos de cometerem duas tentativas de homicídios foram detidos pela Polícia Militar. Paulo Domingos Ribeiro Santos, conhecido pela alcunha de Batata (21 anos), Adriano Aparecido Ribeiro dos Santos (29) e um menor de 15 foram detidos suspeitos de tentarem contra a vida de Marcelo Soares Ferreira (33 anos), com nove passagens pelos meios policiais, e Rafael Monteiro Lopes, conhecido pela alcunha de Rafinha (18), ambos alvejados por disparos de arma de fogo. Juntas, as duas vítimas somam 21 passagens registradas. O crime ocorreu na mesma rua em que foram assassinadas duas pessoas entre os dias 28 e 30 do mês de setembro: Guanabara, bairro Jardim Palmeiras.

Conforme a Polícia Militar, Rafael Monteiro foi atingido na região das costas e Marcelo Soares alvejado na parte posterior da coxa esquerda, sendo ambos socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o pronto-socorro da Santa Casa. No hospital, Marcelo relatou que os autores seriam Paulo Domingos Ribeiro Santos e Adriano Aparecido Ribeiro dos Santos, além de um menor de 15 anos.

Outra tentativa de homicídio, desta vez realizada na madrugada de domingo (2), na Vila Anália. Segundo a vítima Alessandro da Paixão Mendes Oliveira (29 anos), com quatro passagens pela polícia, por motivos fúteis teria entrado em atrito verbal com o seu irmão, um adolescente de 16 anos. Armado com um revólver, o menor efetuado seis disparos contra o irmão, atingindo-o na orelha esquerda. O garoto fugiu numa motocicleta na companhia de um comparsa. Uma equipe do Samu foi acionada, compareceu ao local e prestou assistência à vítima, conduzindo-a ao Hospital Santa Casa, onde ficou sob os cuidados médicos. No local, a PM encontrou manchas de sangue no piso, pratos e uma colher sujos com uma substância branca semelhante à cocaína e plásticos para embalagens. Conforme informações colhidas no local, a casa teria sido alugada pra fins de tráfico de drogas.

PREVENÇÃO

A Polícia Militar tem realizado o trabalho de prevenção em vários bairros da cidade. Segundo militares do Grupo de Prevenção à Vida (GPV), o trabalho de combate às drogas tem sido bastante eficaz e de apreensão de armas de fogo tem aumentado bastante. Diariamente, militares têm realizado rondas e apreendido os armamentos. Mas vários policiais criticam a postura da sociedade em relação ao trabalho da polícia. Para o GPV, os homicídios que têm ocorrido em Montes Claros, apesar da maioria estar relacionada ao tráfico de drogas, exigem que algo realmente mais radical seja feito, porque “vidas estão sendo tiradas e isso é algo inadmissível para a PM e para sociedade”.

DROGA CAUSA 77% DOS HOMICÍDIOS

A maioria dos assassinatos em Curitiba está associada à venda ou consumo de entorpecentes. Usuários são as maiores vítimas


Três em cada quatro assassinatos registrados em Curitiba têm relação direta com as drogas. A constatação é de um levantamento feito pelo serviço de inteligência da Delegacia de Homicídios (DH), com base nos boletins de ocorrência. Das 357 pessoas assassinadas no primeiro semestre deste ano na capital, 274 tinham envolvimento com entorpecentes, seja como usuário ou traficante. Para as autoridades, os números comprovam que as drogas representam o principal problema a ser enfrentado pela segurança pública no estado.


As estatísticas apontam que 108 traficantes morreram na guerra pelo tráfico, enquanto 166 usuários foram assassinados: de cada dez homicídios diretamente relacionados às drogas registrados na capital, seis foram de pessoas que apenas faziam uso de entorpecentes. O levantamento aponta que houve pouca oscilação em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 74,7% dos homicídios tiveram relação direta com as drogas. O número de usuários assassinados, no entanto, era maior: 71,1%.
“Os números comprovam que as drogas são o principal problema da contemporaneidade e motivador não só de homicídios e de outros tipos de crimes como roubos e furtos, mas responsáveis também por distúrbios sociais, como conflitos familiares e de relacionamentos”, avalia o professor de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Lindomar Boneti.
Mortes
Cinco bairros concentram 49% dos casos
Os bairros da área central ou norte da capital foram palco de apenas 16% dos homicídios relacionados às drogas. Os outros 84% – ou 230 assassinatos – se concentraram em localidades do sul de Curitiba. Cinco dos 75 bairros concentram quase a metade (48,9%) dos homicídios vinculados ao tráfico ou uso de entorpecentes: Cidade Industrial, Uberaba, Sítio Cercado, Cajuru e Novo Mundo.
O sociólogo Lindomar Boneti defende que o fenômeno está associado às condições socioeconômicas dos locais onde os crimes ocorrem. “A iniciativa [de se envolver com as drogas] não parte da periferia, mas a periferia acaba cooptada e envolvida nesta questão, por sua condição de vulnerabilidade”, diz.
Para o delegado Riad Farhat, além do viés social, há outra explicação para o fato. Ele explica que os traficantes e seus “quartéis-generais” se encontram, principalmente, em bairros periféricos e na região metropolitana. Além disso, Farhat menciona que o tráfico e seus agentes têm uma dinâmica própria em cada região. “Nesses bairros onde se mata mais, o tráfico tem um histórico crônico de violência. Mas isso não significa que em outros locais não tenha tráfico.”


Tragédias pessoais
Embora uma parcela significativa dos usuários de drogas tenha sido assassinada por não ter quitado dívidas com traficantes, a questão não se restringe a este aspecto. A delegada Maritza Haisi, chefe da DH, explica que boa parte dos homicídios envolvendo pessoas que faziam uso de drogas ocorreu porque as vítimas se envolveram em situação de risco por causa dos entorpecentes. “Para conseguir manter o vício, alguns usuários partem para os delitos. Essas situações geram desdobramentos. Os usuários acabam sendo mortos em decorrência destes crimes”, aponta.
Em relação à morte de traficantes, a dinâmica é outra. Segundo o delegado Riad Farhat, da Divisão de Narcóticos (Denarc), os homicídios ocorrem por dois motivos básicos: confronto pelo controle de pontos de drogas ou por desacerto entre os criminosos. “Para comprar grandes quantidades de entorpecentes, os traficantes se organizam em uma espécie de consórcio. Na partilha da droga, não é raro ocorrer desentendimentos, que acabam gerando conflitos internos e integrantes de um mesmo grupo acabam se matando”, explica.
Outra característica mencionada pelas autoridades é que os homicídios vinculados aos entorpecentes, em geral, estão relacionados uns aos outros. O delegado Jaime da Luz, responsável por investigar mortes ocorridas em bairros como Uberaba e Cajuru, aponta que os “personagens” dos crimes costumam se repetir com frequência. “Uma pessoa mencionada como testemunha em um inquérito aparece como suspeita de homicídio em outro caso. Há muitos crimes interligados.”
Para o delegado Rubens Recalcatti, responsável pelo grupo Homicídios Não Resolvidos (Honre), que investiga casos anteriores a 2008, o alto índice de mortes relacionadas às drogas não é um fenômeno recente. “Nos antigos, percebemos que o porcentual é muito parecido com os atuais”, avalia. Policial há 31 anos e delegado há 16, Recalcatti observa que os entorpecentes sempre tiveram impacto direto na segurança pública, mas ressalva que o problema se agravou consideravelmente nos últimos dez anos. “O Estado negligenciou seu papel. O resultado é este. Infelizmente”, lamenta.
Especialistas contestam o levantamento
Os dados apresentados pela polícia, no entanto, não são unanimidade entre os especialistas. Para o economista do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Daniel Cerqueira a metodologia utilizada pelas autoridades não é capaz de fornecer uma leitura real da questão. “Desconfio que esses dados sejam um absurdo ou um ‘chute’. Com certeza a droga é um problema a ser resolvido, mas colocar a culpa do colapso da segurança na droga é simplismo. Com esse discurso, as autoridades tentam, subliminarmente, se eximir da responsabilidade e atribuir o problema somente a uma questão social”, diz.
Em seu doutorado, Cerqueira se debruçou sobre índices de criminalidade de duas décadas. Ele descobriu que 5% dos crimes relacionados às drogas são cometidos por usuários sob efeitos psicofarmacológicos das drogas. Outros 95% estão relacionados ao que ele chama de “violência sistêmica”, consequência da disputa entre traficantes e de mecanismos de controle adotados por eles. “Não temos condições de aferir quanto isso representa no total de homicídios, mas com certeza é um porcentual extremamente menor do que o propalado pelas autoridades”, afirma.
O ex-secretário nacional de Segurança Pública o coronel José Silveira é mais enfático. Para ele, o índice de homicídios relacionados às drogas não passa de 20%, em qualquer parte do país. “Eu desafio qualquer autoridade policial a comprovar que passa deste patamar [20%]”, disse. Na avaliação de Silveira, a associação entre assassinatos e entorpecentes virou “lugar comum”. “É uma desculpa esfarrapada que a polícia usa para desviar o foco e para não admitir que falhou”, diz.

Número de mortes [de viciados] por substâncias ilícitas [drogas] aumentou 150% em 10 anos

Uma grande pergunta ainda paira sobre a recente atuação de forças policiais e armadas nas favelas do Rio de Janeiro: a guerra e a ocupação vão influenciar a diminuição do consumo das drogas? Em duas semanas de operação, a Polícia Militar do estado responde apenas ao imediato: são 24,2 toneladas de maconha e 88 quilos de cocaína fora do tráfico. No entanto, o combate à oferta não corresponde, em relação simplista, à redução da demanda. 


Do ano 2000 a 31 de outubro deste ano, a Polícia Federal apreendeu 156,8 toneladas de cocaína em todo o país, de forma crescente, ao longo dos anos — no mesmo período, foi apreendida 1,7 mil tonelada de maconha. 


Mais que isso: o Relatório Mundial sobre Drogas 2010, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) aponta crescimento do consumo de cocaína no Brasil — o país ainda abriga o maior mercado da droga na América do Sul em termos absolutos, com 900 mil usuários. É a segunda droga mais presente no Brasil, e os números indicam que o olhar voltado à segurança pública deve vir com o filtro da violência gerada pelo tráfico. Especialistas ouvidos pelo Correio avaliam que a redução do consumo deve passar, necessariamente, por uma outra política: a de saúde pública.


Prevenção e tratamento. As palavras concentram as principais estratégias defendidas por estudiosos dos efeitos das drogas no indivíduo e na sociedade. O Ministério da Saúde afirma que a Política Nacional de Saúde Mental, que contou com um orçamento de R$ 1,5 bilhão neste ano, desenvolve ações que articulam, justamente, a prevenção e a oferta de tratamento e de redução de danos. As ações de prevenção, no entanto, foram resumidas genericamente pela assessoria do ministério a “desenvolvimento de ações de educação e informação, o envolvimento da família e a mobilização de toda a sociedade”. Já a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) não informou os avanços relacionados às atividades de articulação e coordenação de atividades de prevenção, que estão sob sua responsabilidade.


Gasto reduzido

Para o economista Daniel Cerqueira, um dos autores do estudo Análise dos custos e consequências da violência no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Estado peca nas ações básicas. “Muitos jovens não sabem dos efeitos negativos que a droga pode trazer a médio e longo prazo. Por outro lado, especialistas e governo não têm informação de qualidade. Não identificam o público vulnerável nem as drogas que utilizam, e muito menos sabem o valor dessa droga. Temos um completo desconhecimento dessa questão no Brasil, ao mesmo tempo que é nosso dever disputar cada jovem com o tráfico”, afirma.


Para o pesquisador, a ausência de informações dificulta uma política de prevenção efetiva. Por outro lado, ele acusa a falta de investimentos em um dos principais eixos do tratamento: a internação. “O valor destinado às internações de usuários de drogas ilícitas e de álcool diminuiu de R$ 468 milhões, em 1998, para R$ 321 milhões, em 2007. Esse cálculo leva em conta não só os repasses feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em internação, como os custos com atendimento ambulatorial e os gastos arcados pelos próprios estados e municípios com o usuário”, explica Cerqueira. O especialista analisou ainda o Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS, que mostra estabilidade no número de internações dos usuários de drogas e álcool, entre 1998 e 2007, mantido em torno de 100 mil por ano.


O problema é quando se analisa a variação em cima desse número: a internação de usuários de drogas ilícitas aumentou (13.905 para 32.847), enquanto a dos que consomem álcool diminuiu (87.889 para 65.159). “Para piorar, nesse mesmo período, as mortes por bebidas alcoólicas aumentaram em 40% e o número de mortes por drogas ilícitas cresceu mais de 150%. Ou seja, ambos os usuários precisam de leitos para internação. Um não pode pegar o lugar do outro.” Até o ano passado, foram fechados pelo menos 16 mil leitos voltados aos usuários de drogas e, atualmente, o SUS conta com apenas 8,8 mil leitos em hospitais gerais — ou seja, não psiquiátricos. De acordo com o Ministério da Saúde, a redução está vinculada às diretrizes da reforma psiquiátrica, instalada por meio da Lei nº 10.216, de 2001.


“A nossa diretriz consiste em ampliar a rede e oferecer serviços a partir de diversas perspectivas, que prevê assistência de pacientes fora do hospital, durante a internação e depois da alta. Não buscamos o aumento da internação, e sim mais acesso às políticas”, defende o coordenador nacional de saúde mental do Ministério da Saúde, Pedro Delgado. Ele informa que o ministério complementa o atendimento por meio de ações de saúde mental extramuros como consultórios de rua e casas de acolhimento transitório, assim como a disseminação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) — que passaram de 424 unidades, em 2002, para 1.571, em 2010.
Correio Braziliense


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Há pessoas ingênuas ou ignorantes que abusam do álcool e esquecem que assim como o cigarro os males não vão aparecer agora, mas sim daqui a alguns anos. O excesso de álcool faz mal à saúde. O prazer de algumas horas de uma bebedeira, no dia seguinte dá lugar à ressaca. E ao invés de incentivar a moderação do uso, o empresário esperto cria o Engov contra os efeitos superficiais oriundos do consumo abusivo! E, segundo a propaganda, toda ocasião é propícia para beber muito: "Vai sair com o namorado? Bom engov pra você. Vai sair pra balada? Bom engov pra você! Vai sair mais cedo do trabalho hoje? Bom engov pra você!". 

O álcool é um grande problema social, visto que é uma droga de ampla aceitação e fácil obtenção, mas possuem todas as características das demais drogas, como prejuízo da saúde do usuário, alteração do estado mental, entre outros. Primeiramente, vejamos alguns malefícios do excesso de álcool para a sociedade. Lembrando que se considera excessivo o consumidor que bebe mais de cinco doses em um período de 1 hora, faz o uso de álcool de forma freqüente, regular e excessiva, mas que não possui sintomas de dependência.

·                                Estatísticas internacionais apontam que em cerca de 15% a 66% de todos os homicídios e agressões sérias, o agressor, vítima, ou ambos tinham ingerido bebidas alcoólicas (Fonte:IIPDROG)

·                                O consumo de álcool está presente em cerca de 13% a 50% dos casos de estupro e atentados ao pudor (Fonte: IIPDROG)

·                                No Brasil, dados do Cebrid apontam que 52% dos casos de violência doméstica estavam ligados ao álcool (Fonte: Cebrid)

·                                Pelo menos 2,3 milhões de pessoas morrem por ano no mundo todo devido a problemas relacionados ao consumo de álcool, o que totaliza 3,7% da mortalidade mundial, segundo um relatório elaborado pela Organização Mundial da Saúde (Fonte: Terra)

·                                Pesquisa da UFRJ mostrou que o álcool estava presente em cerca de 75% dos casos de acidentes de trânsito com vítimas fatais (Fonte: Fapesp)

·                                O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está relacionado a 42,7% dos acidentes de trânsito com mortes da cidade de São Paulo (Fonte: Folha de São Paulo

·                          12,3 % da população brasileira são dependentes de bebidas alcóolicas, contra "apenas" 9% de tabaco e 1% de maconha (Fonte: Ministério da Saúde)


Agora vejamos os malefícios para a saúde do indivíduo, segundo estudos de pesquisadores da UNICAMP. A exposição crônica, por uso prolongado de quantidades elevadas de álcool associa-se à:
·                         Cirrose hepática
·                         Dependência de álcool
·                         Doenças cerebrovasculares
·                       Neoplasias de lábio, cavidade oral, faringe, laringe, esôfago e fígado
·                         Gastrite
·                         Varizes esofagianas
·                         Pancreatites aguda crônica
·                         Diabetes mellitus
·                         Tuberculose
·                         Pneumonia e influenza
·                         Risco de coma alcóolico
·                         Síndrome de Abstinência Alcoólica (Delirium Tremens)
·                         Síndrome de Wernicke-Korsakoff
·                         O abuso de álcool determina mortalidade precoce. Na Suécia, perto de 25% dos óbitos de menores de 50 anos foram atribuídos ao álcool

Por fim, desmistificando um tópico que muitas pessoas têm como verdade, o álcool NÃO destrói neurônios. Pelo menos, não segundo uma pesquisa feita por 16 anos, pela professora de biologia e anatomia celular, Roberta J. Pentney. Segundo a pesquisa, o que ocorre é que o segmento terminal dos dendritos do neurônio, responsáveis pelas sinapses e por passar informações, atrofia devido ao excesso de cálcio na célula. Isso porque a estrutura celular responsável por regular o fluxo de cálcio dentro da célula - Smooth Endoplasmic Reticulum (SER) - aparentemente é desligado devido ao álcool.

De qualquer maneira, terminações atrofiadas comprometem tanto quanto neurônios mortos. Por isso as pessoas podem ter problemas de memória, de coordenação, tremores, etc. Mas ao parar a ingestão de álcool, essas terminações nervosas se restauram. Contudo, as sinapses acabam sendo refeitas de outra maneira, o que pode implicar em problemas nervosos permanentes.

Eu realmente não sou contra o consumo de álcool. Eu mesmo bebo um pouco (bem pouco, confesso) de vez em quando. Até porque, um pouquinho chega até a melhorar a memória! De qualquer maneira, com este post que vem lhes mostrar as verdades e mitos a respeito do álcool, fica visível que esta droga lícita é prejudicial para as pessoas e para a sociedade, quando consumida excessivamente.